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Alexandre Silveira indica que governo Lula vai intervir na Petrobras

Alexandre Silveira, futuro ministro de Minas e Energia, afirma que PPI também sofrerá alterações no novo governo Lula

atualizado

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Pedro França/Agência Senado
Foto colorida mostra Alexandre Silveira, atual ministro de Minas e Energia do Governo Lula - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra Alexandre Silveira, atual ministro de Minas e Energia do Governo Lula - Metrópoles - Foto: Pedro França/Agência Senado

O futuro ministro de Minas e Energia, senador Alexandre Silveira (PSD-MG), afirmou, nesta quinta-feira (29/12), que, “com certeza”, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai interferir na política de preços da Petrobras. “O PPI [Programa de Parcerias de Investimentos] tem de  ser visto com os olhos do novo governo”, disse, após questionamento do Metrópoles.

A política de preços da Petrobras é alvo de críticas do atual governo e da então oposição, por contribuir  com o aumento da inflação em momentos de crise internacional, como a guerra na Ucrânia e a pandemia do novo coronavírus. Os ataques vão em linha com os reajustes causados pelo alto preço do barril de petróleo no exterior e a valorização do dólar frente ao real.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) trocou os presidentes da petroleira quatro vezes. No cargo, estiveram: Roberto Castello Branco, Joaquim Silva e Luna, José Mauro Ferreira Coelho e, atualmente, Caio Mário Paes de Andrade.

Devido à característica mista da Petrobras, o Metrópoles também questionou Silveira sobre o futuro da companhia, já que o novo governo descarta a privatização.

“É cedo para avaliar a posição da Petrobras, mas Lula a tratará com o zelo que ela merece”, destacou. Lula deverá indicar mais à frente o novo chefe da Petrobras. Nos bastidores, o mais bem cotado é o senador Jean Paul Prates (PT-RN).

Rebatendo críticas

Em 28 de dezembro, o atual ministro de Minas de Energia, Adolfo Sachsida, afirmou que, a partir de 1º de janeiro, os preços dos combustíveis vão subir devido ao fim da isenção tributária do PIS/Cofins. Os impostos estão suspensos até 31 de dezembro de 2022.

Silveira rebateu: “O ministro Sachsida fala pelo atual governo, e nós falamos sobre o novo governo”.

Porém, não descartou a manutenção do corte dos impostos. “Nada está descartado”, reforçou.

O Metrópoles ouviu integrantes da base petista, que demonstraram preocupação com a chance de aumento de até 14%. “É complicado para um novo governo ter uma alta dessas logo no primeiro dia”, disse um petista em caráter reservado.

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