Achou caro? Vai subir mais. Preço da gasolina terá aumento de 2,5%
Os postos do DF já haviam reajustado o valor do produto em até R$ 0,60 na quarta. Previsão é que haja novo aumento a partir de hoje
atualizado
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A Petrobras anunciou alta de 2,5% no preço médio do litro da gasolina A sem tributo nas refinarias. O aumento entra em vigor nesta quinta-feira (17/1) e, com ele, o valor do combustível passará a R$ 1,499.
A notícia do aumento é prenúncio de que o valor cobrado nas bombas vai subir novamente, e chegou no mesmo dia em que o preço da gasolina no Distrito Federal teve alta de até R$ 0,60.
O litro pode ser encontrado nesta quarta-feira (16) a mais de R$ 4,30 em postos do Lago Sul e de Sobradinho. Entre os 10 estabelecimentos pesquisados pelo Metrópoles, o menor valor encontrado foi em Ceilândia: R$ 3,89. Dois dias antes, entretanto, era possível encontrar o produto a R$ 3,68.
Apesar de ter havido danos à estrutura de um oleoduto que abastece o DF após furto de combustível, a Petrobras Transporte S.A. (Transpetro) afirmou, também nesta quarta, que os reparos foram concluídos e descartou haver risco de desabastecimento à população.
“A companhia reitera que colabora com as investigações das autoridades e tem como maior preocupação a segurança das famílias, pois intervenções criminosas nos dutos podem trazer riscos para a comunidade, como incêndios e explosões”, completou, por meio de nota.
A interrupção temporária do funcionamento do oleoduto deixou alguns motoristas em alerta sobre a possibilidade de desabastecimento. No entanto, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis), Paulo Tavares, afirmou que a entrega de gasolina e diesel pelas distribuidoras locais ocorre normalmente. A subida nos valores, segundo ele, não tem relação com o ocorrido.
Ainda de acordo com Tavares, muitas pessoas se apressaram para encher o tanque por causa dos rumores. No caso do posto da Quadra 214 da Asa Sul, a gasolina acabou na noite dessa terça-feira (15) devido à alta demanda. Porém, o estoque já foi reposto.
O hedge da gasolina, que passou a ser adotado em setembro, permite à empresa manter os valores estáveis nas refinarias por até 15 dias.