“É uma escolha minha”, diz Covas sobre vice, negando interferência de Doria
Prefeito de São Paulo nega que nome tenha sido imposto pelo governador João Doria e afirma que não vê motivo para saída de Nunes da chapa
atualizado
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São Paulo – O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), negou nesta quarta-feira (21/10) que a escolha de Ricardo Nunes (MDB) como vice na chapa tenha sido imposta pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que estaria interessado no apoio do partido do vereador de olho nas eleições presidenciais em 2022.
Segundo o candidato à reeleição, a decisão se deu dentro da coligação de partidos, que inclui, além do MDB, DEM, Podemos, PSC, Progressistas, PL, Pros, Cidadania e PV. “A escolha se deu dentro dos partidos coligados. É uma escolha minha, da minha responsabilidade. Ninguém impôs a escolha do candidato Ricardo Nunes”, afirmou Covas em entrevista ao SBT.
O prefeito disse ainda que todos os partidos que colocaram como condição indicar o nome a vice para apoiar a sua candidatura não fizeram parte da coligação. “Fechamos uma coligação com a possibilidade de indicar o vice, mas sem colocar isso como condição. E, assim que a gente fechou, eu escolhi ele (Ricardo Nunes) para representar esse arco de alianças a favor da cidade de São Paulo”, acrescentou.
Questionado se Nunes seria mantido na chapa mesmo com as acusações feitas pela esposa, em 2011, de violência doméstica, Covas disse que não via motivo para a saída do vereador. “Não vejo porque. Não há nenhuma denúncia . Não há nada que comprove que isso efetivamente aconteceu. Os dois envolvidos negam, tanto ele quanto ela”, disse o prefeito.