É preciso conter barbárie no Rio, diz Maia sobre caso Marielle Franco
Em uma rede social, ele prestou solidariedade às famílias e acrescentou que exige justiça e paz
atualizado
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira (15/3) que os assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes, no Rio de Janeiro, “significam um trágico avanço na escalada da barbárie que deve ser contida a qualquer custo”.
Em sua conta no Facebook, Maia prestou solidariedade às famílias e acrescentou que exige, juntamente com os parentes das vítimas, justiça e paz. “Justiça para conter os autores dessa execução e paz para a sociedade carioca e brasileira”, concluiu.
O Ministério dos Direitos Humanos manifestou tristeza e pesar pela morte da vereadora e do motorista. De acordo com nota da pasta, o Brasil e o Rio de Janeiro não podem mais aceitar o estado de barbárie que leva a crimes como o da Marielle.
“Neste momento, governo e sociedade civil precisam estar unidos para buscar soluções concretas de segurança, sem perder de vista o fundamento indispensável do respeito aos direitos humanos”, acrescentou ainda o ministério.
O ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, deve se reunir ainda hoje com o interventor federal na segurança pública do Rio, general Braga Netto. Rocha vai reforçar o pedido de rigor nas investigações da tragédia que vitimou Marielle.
Histórico
Feminista e militante dos Direitos Humanos, Marielle foi assassinada com quatro tiros na cabeça quando ia para casa no bairro da Tijuca, zona norte do Rio, retornando de um evento ligado ao movimento negro, na Lapa.
A parlamentar viajava no banco de trás do carro, quando os criminosos emparelharam com o veículo da vítima e atiraram nove vezes. O motorista Anderson Pedro Gomes, 39 anos, também morreu na hora.