Durante governo Bolsonaro, GSI bate recorde de sigilo de informações
Dados da Don’t LAI to me mostram que GSI, nos últimos três anos, bateu recorde de imposição de sigilo em informações de interesse público
atualizado
Compartilhar notícia
Durante os três primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro (PL), o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) bateu o recorde de pedidos de informações negados com base em algum tipo de sigilo.
Dados do grupo Don’t LAI to me, divulgados nesta segunda-feira (9/5), mostram que os registros de entrada e saída do Palácio do Planalto são as palavras mais frequentes no texto das solicitações negadas, e coletadas na Controladoria-Geral da União (CGU).
O GSI, segundo a Don’t LAI to me, justifica-se afirmando que divulgar informações de entradas e saídas em prédios públicos, como o Palácio do Planalto, poderia expor o nome de pessoas que não são de interesse público, como funcionários terceirizados.
No último ano, metade dos pedidos de informações negados foram sob o pretexto de “dados pessoais” sigilosos. Primeiro ano do governo Bolsonaro, 2019 foi o período em que o GSI mais negou acesso a determinados materiais, com base em algum tipo de sigilo; na ocasião, foram contabilizados 42 registros.