metropoles.com

Dupla de GO é presa por criar falsos sites para ajuda a vítimas no RS

De acordo com a polícia, envolvidos teriam desviado R$ 39 milhões. Além da dupla presa, um adolescente de 16 anos também é suspeito

atualizado

Compartilhar notícia

Divulgação/Polícia Civil
imagem colorida operacao policia civil golpes sites falsos rs feita por dupla
1 de 1 imagem colorida operacao policia civil golpes sites falsos rs feita por dupla - Foto: Divulgação/Polícia Civil

Goiânia – Uma dupla formada por um jovem, de 20 anos, e uma mulher, de 46, foi presa, em Goiás. Eles são suspeitos de criar páginas falsas de ajuda para vítimas da enchente no Rio Grande do Sul (RS) e desviar mais de R$ 39 milhões.

De acordo com a polícia, a primeira prisão ocorreu na capital goiana. Ela foi contra o homem apontado como um dos principais responsáveis pelos estelionatos, que movimentou mais de R$ 36 milhões em transações suspeitas recentes.

A segunda prisão aconteceu em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, contra uma mulher suspeita de ser sócia de uma empresa de pagamentos que colaborava para o desvio e lavagem dos valores adquiridos no golpe. Ela também movimentou cerca de R$ 3 milhões, de acordo com a polícia.

Ao todo, foram cumpridos dois mandados de prisão e quatro mandados de busca e apreensão, em Goiás e São Paulo.

Um adolescente, de 16 anos, filho da mulher presa, também se tornou um dos alvos de busca e apreensão por suspeita de criar e operar os sites, segundo a Polícia Civil (PCGO). Os nomes dos investigados não foram divulgados.

De acordo com a corporação, mãe e filho atuavam juntos, com a ajuda de outro adolescente da mesma idade que morava em Balneário Camburiú (SC), alvo da primeira fase da operação.

Doações desviadas pela dupla

De acordo com o delegado de Departamento Estadual de Investigações Criminais do Rio Grande do Sul (deic), João Vitor Herédia, o grupo criava páginas na internet que simulavam sites oficiais do Governo do Rio Grande do Sul em mais de um domínio. Nesses portais, havia alertas à população sobre o desastre natural no Estado e uma chamada para doações que redirecionavam os usuários para uma nova página falsa.

Segundo o investigador, a partir do site falso, o grupo direcionava a pessoa para um segundo site falso de arrecadação através de um QR Code. Esse QR Code simula uma doação, mas na verdade, esse dinheiro entrava para a empresa, de titularidade dos golpistas, como se fosse uma compra virtual.

A página era impulsionada pelas redes sociais e sites de buscas, com o objetivo de atingir o maior número possível de pessoas, segundo o delegado.

“Central” do crime

A operação para chegar aos suspeitos do golpe foi realizada em duas fases. A primeira delas aconteceu no dia 15 de maio. Na ocasião foram cumpridos três mandados de busca e apreensão contra um adolescente de 16 anos, em Santa Catarina, que morava em um apartamento de alto padrão em Balneário Camboriú. O local funcionava como “central” para aplicação de golpes na internet, segundo a polícia.

No local, foram apreendidos os aparelhos eletrônicos e outras provas da participação de todos os suspeitos na fraude, segundo a polícia.

As páginas foram retiradas do ar, além do bloqueio de todas as contas bancárias vinculadas ao CPF e aos CNPJs dos investigados.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?