Duas semanas depois, Pacheco condena tentativa de golpe na Bolívia
Ação no país vizinha aconteceu em 26 de junho. Na semana passada, o presidente do Congresso ficou ausente de compromissos públicos
atualizado
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O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), condenou nesta terça-feira (9/7) a tentativa de golpe na Bolívia duas semanas depois do episódio. Na semana passada, o parlamentar não teve compromissos públicos e nem presidiu sessões no Senado.
“Como Presidente do Congresso Nacional, o mais democrático dos Poderes, compartilho minha posição de repudiar qualquer ato que afronte a ordem constitucional, tal como ocorreu na Bolívia. Felizmente, dada a força da democracia boliviana, a tentativa de golpe restou infrutífera”, disse o congressista na abertura da sessão no plenário do Senado.
Em 26 de junho, uma ala minoritária do exército bolivariano invadiu o Palácio do Governo, em La Paz, capital do país. Na ocasião, o governo do presidente do país, Luis Arce, conseguiu repelir o movimento.
Pacheco relembrou também dos atos golpistas do 8 de Janeiro de 2023 que quebraram as sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF).
“No Brasil, em 2023, enfrentamos uma tentativa de insurreição autoritária de uma minoria inconformada, que nunca representou a vontade popular. Essa tentativa foi rechaçada pela firmeza das nossas instituições e o resultado das eleições foi, enfim, respeitado, como deve ser no regime democrático”, disse.
“Só com a democracia sobrevive a liberdade. Esse princípio fundamental vale para o Brasil, vale para a Bolívia e, acredito, para todos os povos e nações”, completou o presidente do Congresso.