Dr. Jairinho e mãe de Henry criam perfil para “esclarecer verdade”
Casal contratou esquipe especializada para administrar perfil. Os dois são investigados pela morte do menino
atualizado
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Um perfil com o nome de Henry Borel Medeiros foi criado no Instagram. O objetivo, segundo a descrição da página, é esclarecer as versões de Monique Borel, mãe do menino, e do vereador Dr. Jairinho, padrasto de Henry, ambos sob investigação pela morte da criança.
Segundo informações do jornal O Globo, o casal contratou uma equipe especializada para administrar o perfil.
Na página, a mãe do garotinho publica fotos com relatos emocionados sobre Henry. Em um post, Monique escreveu: “Obrigada pelos meus melhores 4 anos e 10 meses da minha vida. Você é o melhor filho que uma mãe poderia ter. Teve a melhor família que poderia ter… você só conheceu o amor!”.
Vídeos
Na terça-feira (6/4), quatro vídeos foram publicados com depoimentos de supostas testemunhas que rebatem as acusações da ex-namorada de Jairinho.
A mulher declarou à polícia que o vereador agrediu sua filha diversas vezes, inclusive afogando a cabeça da criança em uma piscina. Além disso, afirmou ter sido agredida por Jairinho e que o político a perseguiu, após o término do relacionamento.
Nos vídeos, um amigo de Jairinho e três mulheres que afirmam ter trabalhado com o político dizem que a ex-namorada “se apaixonou” pelo médico enquanto ele era casado e “perturbou” a vida dele e da ex-mulher.
As publicações tiveram grande repercussão, com muitas críticas e xingamentos direcionados ao casal. Os quatro vídeos, no entanto, foram apagados no mesmo dia e transferidos para o site criado por Monique e Jairinho para se defenderem das acusações.
Todas as fotos de Henry com a mãe também foram excluídas. Há novos vídeos no perfil. Neles, o advogado de Monique e Jairinho, André França Barreto, fala sobre as acusações. Os comentários estão desativados nas publicações.
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Henry Borel Medeiros morreu, no dia 8 de março, devido a uma hemorragia no fígado. A criança também apresentava lesões na cabeça, no rim e pulmão.
Contrariando o depoimento da mãe e do padrasto do menino, especialistas afirmam que a morte do garotinho não é compatível com acidente, mas, sim, com agressões. Ambos são investigados no caso.