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Dr. Jairinho demite advogados e contrata defensor de Adélio Bispo

Conhecido como Dr. Jairinho, o ex-vereador do Rio de Janeiro e ex-médico acusado de matar Henry Borel segue preso em Bangu 8

atualizado

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Fotografia colorida de Dr. Jairinho
1 de 1 Fotografia colorida de Dr. Jairinho - Foto: Divulgação

O ex-vereador do Rio de Janeiro e ex-médico Jairo Souza Santos, conhecido como Dr. Jairinho, demitiu toda a banca de advogados responsável por sua defesa. Essa é a segunda vez que a família dele troca os defensores.

Os antigos responsáveis pela defesa do ex-médico, Cláudio Dalledone e Janira Rocha, foram substituídos por Zanone Manuel de Oliveira Júnior e Fabiano Lopes. Jairinho segue preso em Bangu 8, à espera do julgamento. Ele e a ex-namorada, Monique Medeiros, são acusados de terem assassinado o menino Henry Borel, de 4 anos, em 2021.

A troca da banca de advogados foi noticiada pela coluna True Crime, do jornal O Globo. A mudança ocorreu há cerca de uma semana e teria ocorrido após desentendimentos entre a família do ex-vereador e os antigos defensores.

Os advogados escolhidos para representar Jairinho possuem uma vasta experiência na área criminal. Zanone Júnior, por exemplo, é o mesmo advogado que defendeu Adélio Bispo de Oliveira, o homem preso por tentar matar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com uma facada, em 2018.

Além de Adélio, o advogado já representou também o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que foi condenado a 27 anos de prisão pelo feminicídio da modelo Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno.

Motivo da troca de advogados

Desde que foi preso, Jairinho deixou o pai, o coronel Jairo Souza Santos, responsável por contratar os advogados e acompanhar o desenrolar da defesa. A troca da banca, na versão dele, teria ocorrido porque o advogado anterior (Dalledone) foi condenado a 11 anos de prisão por associação criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Já o advogado refuta a versão do pai de Jairinho e diz que o real motivo seria o fato de que a família do ex-vereador estaria sem dinheiro para bancar a defesa, orçada em torno de R$ 1 milhão. Além disso, Dalledone insinua que a família do acusado teria pedido para que o escritório intimidasse promotores e até juízes.

Nessa guerra de versões, uma coisa é fato: Jairinho e a ex-namorada, Monique Medeiros, serão levados ao Tribunal ainda este ano. Eles são acusados de homicídio qualificado, com emprego de crueldade.

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