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Doses da Pfizer começam a ser distribuídas. Veja como será a divisão

O país recebeu, na última quinta-feira (29/4), 1 milhão de unidades do imunizante

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1 de 1 Vacina - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Começa, nesta segunda-feira (3/5), a distribuição de quase 500 mil doses de vacinas da Pfizer para as capitais das 27 unidades da Federação. O quantitativo é parte de 1 milhão de unidades do imunizante que o país recebeu na última quinta-feira (29/4).

A primeira metade das vacinas é destinada à administração da dose inicial. De acordo com o Ministério da Saúde, a remessa deve ser aplicada em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com doenças permanentes.

A vacinação com este imunizante contemplará aproximadamente 454.705 mil pessoas – ou seja, 1,6% dos grupos prioritários citados. A pasta ressaltou que “a comprovação das comorbidades pode ser realizada com exames, receitas, relatório ou prescrição médica, entre outros”.

De acordo com o Ministério da Saúde, as capitais de todas as unidades da Federação receberão o quantitativo de forma “proporcional e igualitária”, de acordo com a população residente em cada local. A entrega não será estendida aos demais municípios, devido à falta de estrutura para armazenamento das vacinas.

Ao todo, os estados da Região Norte receberão 26 caixas da Pfizer, com 30.420 doses do imunobiológico. No Nordeste, serão 90 caixas do fármaco, com 105.300 unidades ao todo.

A Região Sudeste ficará com 208 caixas da Pfizer, com um total de 243.360 unidades da vacina. No Sul, 71 caixas serão distribuídas, com 83.070 doses. O Centro-Oeste ficará com 427 caixas – ou seja, 499.590 unidades.

Veja o detalhamento por estado:

Anexo Décimo Quinto Informe Técnico (1) (1) by Rebeca Borges on Scribd

Armazenamento

A vacina da Pfizer já tem registro para uso definitivo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e pode ser aplicada em pessoas a partir dos 16 anos de idade. A administração do imunizante deve ser realizada em duas doses, com 21 dias de intervalo.

As doses devem ficar guardadas em temperaturas entre -25°C e-15°C, por até 14 dias. Ao chegar às salas de vacinação, os imunizantes serão armazenados entre 2°C e 8°C, e deverão ser aplicados em até cinco dias.

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em visita ao Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde, em Guarulhos (SP)
São Paulo – Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em visita ao Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde, em Guarulhos (SP)
São Paulo – Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou falar com a imprensa no dia em que o Brasil atingiu a marca de 400 mil mortos
São Paulo – Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou falar com a imprensa no dia em que o Brasil atingiu marca de 400 mil mortos
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Marcelo Queiroga recebeu a primeira remessa de vacinas da Pfizer na quinta-feira (30/4)

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O Brasil recebeu as primeiras doses da vacina da Pfizer com quatro meses de atraso. O governo federal recusou, ano passado, acordo proposto pela Pfizer que garantiria 70 milhões de vacinas ainda em dezembro. Ao falar sobre o fracasso das tratativas com a Pfizer, o Palácio do Planalto argumentou que as cláusulas propostas eram abusivas.

Em nota, à época, o Ministério da Saúde citou como exemplo o fato de a Pfizer exigir que, em caso de desavença com o governo brasileiro, as negociações de arbitragem teriam que se pautar nas leis de Nova York, não nas do Brasil.

Eficácia

De acordo com os estudos publicados até o momento, a vacina tem eficácia de 95% e poucos efeitos colaterais. Nos testes feitos no Brasil, a eficácia aferida foi de 87,7%.

Há relatos raros de choque anafilático após a aplicação. As autoridades americanas sugerem que o paciente fique no posto de vacinação por pelo menos 15 minutos após a administração para garantir atendimento rápido no caso de algum problema.

fórmula é baseada em RNA mensageiro – um método que, apesar de bastante estudado, nunca tinha sido usado em vacinas. O RNA mensageiro funciona como uma receita: quando introduzido no organismo, ele é processado, e o corpo usa as informações contidas nele para produzir uma pequena quantidade da proteína Spike, utilizada pelo coronavírus para invadir as células.

Assim, o organismo é “apresentado” à proteína invasora e cria anticorpos contra esse fragmento do vírus. Caso a pessoa vacinada tenha contato com o coronavírus no futuro, já terá anticorpos para se proteger.

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