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Doria vence disputa no PSDB e tira Rodrigo Garcia do DEM

Filiação do vice-governador faz parte dos planos de Doria para disputar Presidência da República em 2022

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Rodrigo Garcia e João Doria
1 de 1 Rodrigo Garcia e João Doria - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo – O governador João Doria (PSDB) venceu a primeira parte de uma disputa dentro do PSDB e conseguiu levar para o partido seu vice, Rodrigo Garcia. A filiação concluída nesta sexta-feira (14/5) faz parte dos planos do governador para disputar a Presidência da República em 2022 e fazer seu sucessor no estado.

A articulação, porém, isola um nome importante do partido, o do ex-governador Geraldo Alckmin, pioneiro na criação do PSDB. A expectativa com a nova aquisição é que o tucanato veja a saída de Alckmin. Ele tem sido assediado pelo DEM e pelo PSD.

Para o PSD, Alckmin seria peça fundamental para formar uma chapa de disputa do governo. O partido poderia se aliar ao PSB e reeditar uma chapa que já foi vitoriosa no estado, a de Alckmin com Márcio França (PSB). Já para o DEM, contar com a filiação de Alckmin também seria uma resposta à saída de Garcia, considerada um “golpe de Doria” dentro da legenda.

Apesar dos rumores da saída de Alckmin, o presidente do PSDB em São Paulo, Marco Vinholi, afirmou ao Metrópoles que o ex-governador está conformado com a nova composição do partido. “Temos estima respeito e valorização sobre um quadro como esse, é fundamental para São Paulo e para o Brasil. Vamos valorizar isso a todo momento e buscar diálogo e construção conjunta desse processo. A conversa tem sido muito produtiva com Geraldo e vamos respeitar a democracia dentro do partido.”

Nesse campo de valorização do ex-governador, uma proposta apresentada foi sugerir que ele entrasse na disputa por uma vaga no Senado. Mas o partido ainda não recebeu aceno positivo de Alckmin nesse sentido.

Rusga no DEM

Além da crise com Alckmin, o PSDB também abriu guerra com o DEM. Rodrigo Garcia estava filiado ao partido há 27 anos. Nesta sexta, o presidente do Democratas, ACM Neto, se queixou da articulação de Doria. Disse que o governador é inábil.

O PSDB, porém, já esperava a reação do DEM. Vinholi ressalta que a parecia entre os dois partidos é de longa data e que vai trabalhar para manter a aliança.

Futuro de Doria

Com Garcia no partido, o plano de Doria é deixar o governo em abril do ano que vem nas mãos do vice-governador e iniciar a campanha para a Presidência. Desde março, Doria vem cedendo espaço ao vice no contato com a imprensa para que Garcia, pouco conhecido pelo eleitorado, apareça.

Para que seus planos dêem certo, porém, Doria precisa vencer outra batalha no PSDB: as prévias. Ele não é o candidato natural do partido. A sigla está bem dividida entre outros dois nomes, o do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; e o do senador Tasso Jereissati (CE).

Vinholi, que é ligado a Doria e faz parte do comitê de organização das prévias, está confiante. “Não tem dúvidas de que ao fim do processo todos estarão unidos”, assegura.

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