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Doria sobre vacina: “Salve vidas, presidente, e deixe eleições para depois”

Para o governador de São Paulo, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, agiu corretamente em relação à compra do produto chinês

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Coletiva de imprensa com o Governador João Doria, no salão Azul do senado Federal
1 de 1 Coletiva de imprensa com o Governador João Doria, no salão Azul do senado Federal - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) fez um apelo ao presidente Jair Bolsonaro para que ele não recrimine o ministro da Saúde, que a seu ver, agiu corretamente em relação a compra da vacina do instituto Butantan.

“Peço a compreensão do presidente e o seu sentimento humanitário para compreender que seu ministro da Saúde agiu corretamente, baseado na medicina”, afirmou o governador. “Salve vidas, presidente Bolsonaro, e deixe as eleições para depois”.

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Doria, em Brasília, pediu que o ministro da Saúde fosse poupado pelo presidente Bolsonaro
Presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas
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Doria mostra a vacina chinesa

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Doria, em Brasília, pediu que o ministro da Saúde fosse poupado pelo presidente Bolsonaro

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Ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello

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“Não há razão para recriminar ou censurar um ministro da Saúde por ter agido corretamente em nome da ciência e saúde. Há que aplaudi-lo”. “O Brasil não pode viver em conflagração, precisamos viver uma união. Agir contra isso é agir contra o Brasil e os brasileiros”.

O governador de São Paulo questionou a existência dos ministros, se eles não podem expressar as próprias opiniões. Para Doria, não há motivo para o presidente Jair Bolsonaro desautorizar o ministro da Saúde, ao não ser ideológico e político. O ministro está “ao lado da ciência”, diz o governador, e o presidente deveria respeitá-lo diante do anúncio feito na terça-feira (20/10) de compra de 46 milhões de doses da Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac.

“A vacina é que vai nos salvar, não é a ideologia política ou processo eleitoral”, disse o governador. “Total confiança no ministro da Saúde. Desde que ele assumiu, demonstrou sensibilidade, correção e foi republicano. Respeite [presidente] o seu ministro da Saúde. O senhor o indicou e o ratificou. É o terceiro ministro da Saúde. Não é razoável que um presidente não respeite decisões de ministros indicados por ele”, disse.

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