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São Paulo – O governador de São Paulo, João Doria, condenou na manhã desta segunda-feira (15/3) as manifestações realizadas no fim de semana contra as novas medidas restritivas adotadas por estados para conter o avanço da Covid-19.
“É um péssimo exemplo dado ontem [domingo] em São Paulo e em todo o Brasil. Um exemplo que coloca em risco essas pessoas. Eu chamo isso de manifestação pela morte”, afirmou em coletiva no Instituto Butantan.
O governador ressaltou que os protestos “pró-presidente Jair Bolsonaro” ocorrem no pior momento da pandemia em São Paulo e no Brasil. “São manifestações inadequadas, de pessoas sem máscara que se alglomeraram em ruas, avenidas e praças”, alertou.
Doria afirmou ainda que os protestos são legítimos, mas deveriam ser feitos de forma virtual. “É legítimo, mas neste momento façam pelas redes sociais, façam de forma remota, virtual, e não com aglomerações”, disse.
Questionado sobre a adoção de medidas ainda mais restritivas, o governador afirmou que fará o necessário, seguindo a orientação do Centro de Contingência. “Não hesitaremos em adotar todas as medidas que forem necessárias.”
O estado de São Paulo entrou nesta segunda-feira na fase emergencial do plano de quarentena, com toque de recolher das 20h às 5h e restrições a 14 atividades. A medida ficará em vigor até o final do mês.
“A população precisa ficar em casa e entender a importância do período de 15 dias da fase emergencial para que não tenhamos que adotar uma fase mais dura”, afirmou Doria.
O governador acompanhou nesta segunda a entrega de mais 3,3 milhões de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde. É o maior lote liberado pelo Butantan.