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Doria sobre 2ª onda de Covid-19 em SP: “Não fecharemos nada em definitivo”

Governador paulista manterá 84% da economia do estado em funcionamento regular, mas cobrará mais rigor nas medidas de higiene

atualizado

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1 de 1 agenda doria palacio sao paulo covid coronavirus11 - Foto: Fábio Vieira/Especial Metrópoles

São Paulo – Em meio ao contágio acelerado da Covid-19 nesta segunda onda da pandemia, o governador de São Paulo, João Doria, afirmou que vai manter 84% da economia do estado funcionando regularmente, “sem nenhuma restrição”. Os demais setores terão redução de horário.

“Não fecharemos nada em definitivo, apenas regularemos horário e seremos mais rigorosos em procedimentos de higiene e proteção sanitária”, disse.

Ao lado dos governadores do Espírito Santo, Minas Gerais e Mato Grosso, na abertura do 19º Fórum Lide, Doria voltou a alfinetar o governo federal.

“Estamos todos os governadores de consciência tranquila, fazendo aquilo que temos que fazer desde março deste ano, com distanciamento social, quarentena, o uso obrigatório de máscaras, recursos para área de saúde, proteção à vida e ao cidadão. Se não fossem os governadores, estaríamos em uma situação muito pior.”

Doria defendeu que o Ministério da Saúde adote a Coronavac e as demais vacinas aprovadas no país. De acordo com ele, o governo federal deveria optar pelo imunizante independentemente da origem, mas pela eficácia e capacidade de salvar vidas.

Em outubro, o ministro Eduardo Pazuello chegou a fechar um acordo de compra da vacina, mas após pressão do presidente Jair Bolsonaro, ele recuou e disse que a pasta não tinha intenção de adquirir a “vacina chinesa”. Na última terça-feira (8/12), Pazuello afirmou que “se houver demanda e houver preço”, o ministério vai comprar a “vacina do Butantan”.

A vacina desenvolvida pela Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac ainda não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A expectativa do governo paulista é conseguir a aprovação até 15 de janeiro e iniciar a vacinação no dia 25, aniversário da capital.

Na quinta-feira (10/12), o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que o contágio nesta segunda onda da doença está mais acelerado. Segundo ele, isso ocorre porque tem mais gente infectada que é vetor da doença do que havia no início do ano.

São Paulo é o estado com maior número de casos e mortes causadas pelo novo coronavírus. São 1.316.371 diagnósticos positivos e 43.661 óbitos.

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