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São Paulo – O governador d0 e São Paulo, João Doria, anunciou nesta quinta-feira (4/3) que o PIB do estado cresceu 0,4% no ano passado. Durante a divulgação dos números, feita no Palácio dos Bandeirantes, o tucano fez questão de comparar o desempenho da economia paulista com o resultado do PIB nacional, que teve uma queda de 4,1% em 2020.
“O PIB de São Paulo teve um crescimento de 0,4% em 2020 diante de uma fortíssima queda da economia nacional e também da economia mundial. Os dados são da Fundação Seade, indicando que o PIB de São Paulo cresceu 0,4%, enquanto que o PIB do Brasil recuou 4,1%”, afirmou o governador.
“O crescimento em meio à pandemia que devassa o país é um sinal da força econômica do estado de São Paulo”, definiu.
Segundo Doria, o desempenho paulista pode ser atribuído a ações do governo do estado e do setor privado.
“Nós tivemos também um resultado muito posistivo com o programa de desestativação, que iniciamos em janeiro de 2019 e prosseguimos no ano de 2020. O estado de São Paulo já foi quatro vezes à Bolsa de Valores, a B3, em leilões para concessões na área rodoviária, na ferroviária, metroviária e também de parques”, disse o governador.
O resultado foi puxado pelo setor de serviços e tecnologia, que representa 77% do PIB paulista e cresceu 1,8% ao ano. Segundo Henrique Meirelles, Secretário da Fazenda de São Paulo, essa alta está relacionada ao processo de digitalização impulsionada pela pandemia e a investimentos realizados no setor. Já a agropecuária teve queda de 1,7% no ano passado e a indústria recuou 2,9%.
Meirelles também reforçou a comparação do desempenho do estado de São Paulo com a economia nacional e de outros países. “Foi um desempenho excepcional. O Brasil está vivendo com o restante do mundo a maior crise sanitária e também uma crise econômica, que vem em consequência da pandemia. Nesse contexto, São Paulo tem um resultado positivo, o que é algo extraordinário”, afirmou.
O PIB do estado de São Paulo recuou 0,7% no 1º trimestre, depois despencou 6,3% no segundo, mas começou a se recuperar no restante do ano. No terceiro trimestre, houve crescimento de 9,8% e no último, de 2,5%.