Donos de bet sócios de Gusttavo Lima integram lista da Interpol
Gusttavo Lima teve a prisão preventiva decretada nesta segunda-feira (23/9). Ele é sócio da casa de apostas Vai de Bet
atualizado
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Os proprietários da casa de apostas Vai de Bet, que tem o cantor Gusttavo Lima como sócio, foram incluídos na lista vermelha da Interpol. A decisão foi publicada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), nesta segunda-feira (23/9), como parte da Operação Integration, que investiga uma série de crimes envolvendo apostas online e lavagem de dinheiro.
De acordo com a sentença, o cantor sertanejo Gusttavo Lima adquiriu 25% das ações da Vai de Bet. A casa de apostas pertence a José André da Rocha Neto, que, junto com outros sócios, é alvo de mandados de prisão e está foragido desde a deflagração da operação.
A ligação de Gusttavo Lima com a investigação veio à tona após a apreensão de um avião modelo Cessna 560XLS, registrado em nome da Balada Eventos e Produções, empresa do cantor. A aeronave havia sido vendida para José André da Rocha Neto, mas o veículo ainda estava formalmente ligado ao artista no momento da operação.
Veja lista dos procurados pela Interpol:
- José André da Rocha Neto;
- Rayssa Ferreira Santana Rocha;
- Thiago Lima Rocha;
- Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha;
- Edson Antônio Lenzi Filho.
A magistrada responsável pelo caso determinou a emissão da Red Notice (Difusão Vermelha) para que todos sejam capturados, caso estejam fora do Brasil.
Conforme a investigação, no dia da operação, Gusttavo Lima e José André estavam na Grécia, onde o cantor sertanejo comemorava seu aniversário. O dono da Vai de Bet ainda possui mandado de prisão em aberto, mas não se entregou à Justiça.
O que diz a defesa de Gusttavo Lima
“A defesa do cantor GUSTTAVO LIMA recebeu na tarde desta segunda-feira (23/09), por meio da mídia, a decisão da Juíza Dra. ANDRÉA CALADO DA CRUZ da 12ª Vara Criminal de Recife/PE que decretou a prisão preventiva do cantor e de outras pessoas e, esclarece que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas.
Ressaltamos que é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais.
A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor GUSTTAVO LIMA jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana.
Por fim, esclarecemos que os autos tramitam em segredo de justiça e que qualquer violação ao referido instituto será objeto e reparação e responsabilização aos infratores.”