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Donos de bares e restaurantes protestam contra restrições do governo de SP

Manifestação ocorreu durante anúncio sobre fechamento de estabelecimentos aos fins de semana e bloqueou acesso ao Palácio do Bandeirantes

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Protesto em SP pelo fechamento de estabelecimentos
1 de 1 Protesto em SP pelo fechamento de estabelecimentos - Foto: Metrópoles/ Ana Saito

São Paulo – Um grupo de proprietários e funcionários de bares, restaurantes e empresas de eventos fechou nesta sexta-feira (22/1) o acesso à avenida Morumbi, no cruzamento com a avenida Giovanni Gronchi. O protesto ocorreu durante o anúncio do governador de São Paulo, João Doria, de restrições para o funcionamento das atividades aos fins de semana e bloqueou o acesso de carros e pedestres ao Palácio dos Bandeirantes.

“A gente não está preparado para isso porque a gente comprou toda a mercadoria para o fim de semana. Todos os funcionários voltaram no fim do mês do contrato de suspensão de trabalho. E a gente está sem norte porque a notícia era de que amanhã nós não poderíamos trabalhar”, disse Robson Sanches de Souza, 42 anos, proprietário de um restaurante em São Bernardo dos Campos.

Segundo ele, o setor vem seguindo todos os protocolos, com distanciamento, uso de máscara e álcool gel. “A doença não está saindo dos bares e restaurantes. Infelizmente, a gente está vendo festas, reuniões familiares e festas clandestinas, que são realmente o fator preponderante da proliferação da Covid-19“, completou.

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Carla Maria Buonsanti, 55 anos, proprietária de uma casa de eventos, também reclama que o setor foi, mais uma vez, surpreendido com um anúncio feito em cima da hora, assim como ocorreu com as medidas restritivas adotadas pelo governo estadual no período de festas de final de ano.

“O que nós queremos é uma posição. Chegou no final do ano e todos estavam preparados para as festas de final de ano. Ele (o governador João Doria) veio e fechou tudo sem conversar com a gente. Todo mundo ficou com o prejuízo de mercadoria e produtos. Ninguém foi avisado. Passou o Ano Novo e veio esse boom de covid, com o pessoal em casa. Isso prova que não foram os restaurantes. Não é justo a gente pagar essa conta”, afirma.

“É uma hipocrisia muito grande porque os ônibus e metrôs não têm distanciamento, não tem nada. Estão aí lotados e os nossos restaurantes não. A gente segue todos os protocolos. É álcool em gel, máscaras para funcionários, horários. O maior problema são as festas clandestinas”, diz um dono de um restaurante há 30 anos, em São Paulo, que prefere não se identificar por medo de retaliações.

Com os negócios parados o há 10 meses, ele diz que será difícil sobreviver por muito tempo devido aos custos da atividades. “Como alguém consegue sobreviver por tanto tempo pagando IPTU que não foram isentados. Eu pago R$ 5 mil só de IPTU. Veja se a prefeitura ou o governo estadual isentou alguma coisa para o setor? Nada”, acrescenta.

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