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Dono do Grupo Itapemirim é acusado de golpe com criptomoedas

Sidnei Piva nega as informações veiculadas pelo portal Congresso em Foco; vítimas se queixam de prejuízo na casa dos R$ 400 mil

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Avião amarelo, da Itapemirim, parado em pista de aeroporto
1 de 1 Avião amarelo, da Itapemirim, parado em pista de aeroporto - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Dono do Grupo Itapemirim, Sidnei Piva, está envolvido em mais um imbróglio, desta vez ligado a criptomoedas. De acordo com o portal Congresso em Foco, investidores acusam o grupo de Piva, junto a outras empresas, de um calote de quase R$ 400 mil investidos na CrypTour, criada pela companhia de viagens.

O braço de aviação do grupo passa por uma crise desde a última sexta-feira (17/12), quando suspendeu operações no Brasil e cancelou voos já em taxiamento. No sábado (18/12), o assunto foi pauta na mídia e desencadeou diversas repercussões como a dos guichês vazios da Itapemirim no aeroporto de Guarulhos  e a dos passageiros que dormiram no aeroporto de Brasília.

Vídeo. Passageiros ficam “presos” em avião da ITA: “Não está fácil”

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Leonardo Vieira e família no aeroporto JK: "A única coisa que falaram é que nossas malas desceriam"
Os guichês da ITA no aeroporto de Brasília não têm mais a identificação da empresa
Avião da ITA parado no aeroporto de Brasília
Guichês da ITA no aeroporto JK sem qualquer identificação
Avião da ITA não levanta voo no aeroporto de Brasília
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A Itapemirim está com a operação suspensa pela Anac

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Leonardo Vieira e família no aeroporto JK: "A única coisa que falaram é que nossas malas desceriam"

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Os guichês da ITA no aeroporto de Brasília não têm mais a identificação da empresa

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Avião da ITA parado no aeroporto de Brasília

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Guichês da ITA no aeroporto JK sem qualquer identificação

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Avião da ITA não levanta voo no aeroporto de Brasília

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Companhia deixou diversos passageiros sem voos

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Segundo a reportagem, as 30 milhões de moedas postas à venda tinham valor de US$ 1 e prometiam valorização de 600% ao fim de seis meses – com lucros de 3600% após um ano de investimento. Piva negou a propriedade da Itapemirim sobre o negócio digital, mas documentos obtidos pelo portal apontam que “o projeto CrypTour nasceu como iniciativa interna de inovação em tecnologia na Itapemirim Airlines”.

A partir de setembro deste ano, porém, os investidores passaram a se queixar de dificuldades na consulta de saldos ou mesmo no resgate de valores investidos na moeda digital. Vítimas alegaram que entraram no negócio pela aura de confiabilidade que o nome de uma empresa aérea emprestou ao empreendimento. Um grupo foi criado em redes sociais para facilitar a comunicação entre pessoas prejudicadas pelo esquema.

De acordo com o proprietário da companhia aérea, ele é outra vítima do golpe, não autor, e há um boletim de ocorrência registrado “em delegacia especializada”. No entanto, vídeos no canal da criptomoeda no Youtube divulgam que “85%” do empreendimento pertence a Piva.

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