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Domingos Brazão diz que bolsonaristas e petistas o atacaram com fakes

Brazão presta depoimento no STF em audiência no processo sobre a morte da vereadora Marielle Franco e do mostorista Anderson Gomes

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Foto colorida do depoimento do conselheiro Domingos Brazão no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do depoimento do conselheiro Domingos Brazão no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados - Metrópoles - Foto: Câmara dos Deputados

Um dos acusado de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Rio Domingos Brazão afirmou, nesta terça-feira (22/10), que bolsonaristas e petistas o atacaram com fake news. A fala foi ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de videoconferência, ambiente virtual no qual é realizada audiência com os cinco réus acusados do assassinato de Marielle e do motorista dela, Anderson Gomes, em 2018.

Domingos Brazão é o segundo a depor nesta fase do processo. Ele está preso desde março deste ano, acusado de envolvimento no planejamento do crime. O primeiro a prestar esclarecimentos à Justiça foi o irmão dele, o deputado federal Chiquinho Brazão, que iniciou a fala na segunda-feira (21/10).

No depoimento desta segunda, Brazão disse que bolsonaristas o atacaram após o “caso do porteiro”. Ele se refere ao fato de o porteiro do condomínio onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem casa ter dito à polícia que o político teria autorizado a entrada de Élcio Queiroz – também preso pelo duplo-homicídio – no dia do crime.

“Esses bolsonaristas, esse pessoal que tem vários apelidos, comecei a apanhar muito na imprensa por bolsonaristas. Teve até foto fake”, afirmou Brazão, na audiência.

Na sequência, Domingos Brazão disse que era independente, mas que integrantes da esquerda também o atacavam. “Apanhava dos radicais da esquerda e do pessoal do Bolsonaro. Eram centenas de postagens por dia”, afirmou.

Uma montagem de uma foto do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ), também foi usada para tentar afirmar a falsa relação entre Lula e Brazão. Na montagem, o rosto de Pedro Paulo foi substituído pelo de Brazão.

“Trocaram a cabeça do Pedro Paulo em foto de quando o Rio de Janeiro foi escolhido para (sediar) as Olimpíadas. Bolsonaristas me empurrando para cima do Lula”, alegou.

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