Doadora de medula óssea ganha surpresa no dia do casamento: “Emoção”
Noiva doadora de medula óssea foi surpreendida no dia do casamento ao conhecer a mulher que fez o transplante. “Emoção gigantesca”, disse
atualizado
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Uma doadora de medula óssea recebeu uma surpresa emocionante no dia do casamento. Daniela Cervi, social media e moradora de Cascavel, no Paraná, encontrou pela primeira vez a mulher que recebeu a doação. “Emoção gigantesca”, descreveu. A história foi revelada pela RPC, afiliada da Globo no Paraná.
Daniela é cadastrada desde 2013 no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), que reúne dados de voluntários e pacientes que necessitam de um transplante e mede a compatibilidade entre eles.
Em abril 2021, ela recebeu a notícia de que havia sido encontrada uma paciente compatível: Andreia Ferreira, moradora de Zacarias, em São Paulo, que, desde 2017, lutava contra uma leucemia. A operação ocorreu em dezembro.
Um ano após o transplante, a social media entrou em contato com Andreia, por carta. Alguns meses depois, elas se falaram pela primeira vez por mensagem de celular. De acordo com as regras do Redome, o sigilo entre paciente e doador só pode ser quebrado um ano e meio após a operação.
As duas haviam combinado conversar por chamada de vídeo, mas, ocupada com os preparativos do casamento, Daniela não conseguiu participar. Foi então que o noivo, Rafael Meira Ribeiro, preparou a surpresa.
“Senti-me muito feliz. Tudo que estava acontecendo, o casamento, e por fazer ela feliz, saber o quanto ela queria (encontrar a Andrea). Era amor de tudo, com a vida dos outros, com a gente”, celebrou Rafael.
No dia do casamento, no altar, o cerimonialista leu a mensagem: “A exemplo de Cristo, Daniela entregou um pouco de si para gerar vida em outra pessoa; por isso, em agradecimento, recebemos as flores conduzidas por aquela que recebeu a medula, Andreia Ferreira”. A emoção tomou conta da noiva e dos convidados, que caíram no choro.
“Eu não consigo descrever tudo isso, foi uma emoção gigantesca mesmo, de ver ela pessoalmente, de tocar ela e pensar: ‘Gente, essa pessoa foi salva por uma atitude minha’. […] A Andreia já fazia parte da nossa família desde a 1ª ligação do Redome”, afirmou Daniela.
“Hoje, eu não estaria aqui. Não estaria, para ver a importância que tem um transplante, é muito importante. Eu não estaria aqui”, ressaltou Andreia, emocionada.