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Djonga se manifesta contra Bolsonaro no Lolla: “Gosto de desobedecer”

O rapper foi mais um dos artistas a descumprirem a decisão do TSE que proibiu manifestações políticas durante o festival de música

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Cantor Djonga cantando em microfone, enquanto usa boné e casaco branco - Metrópoles
1 de 1 Cantor Djonga cantando em microfone, enquanto usa boné e casaco branco - Metrópoles - Foto: Canal Bis/Reprodução/Twitter

O rapper Djonga foi mais um dos artistas a desobedecerem a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que proibiu manifestações políticas durante o festival Lollapalooza, realizado em São Paulo.

No fim da tarde deste domingo (27/3), ao subir ao palco, o rapper pediu para que as pessoas levantassem o dedo do meio e pensassem em alguém que não gostassem. O público respondeu em coro gritando o nome do presidente. Djonga, então, afirmou: “Não pode falar. Já que não pode, vamos falar, porque eu gosto de desobedecer”. “Eu odeio o Bolsonaro, quem gosta é problema seu”, prosseguiu.

Em decisão publicada neste domingo (27/3), o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a proibição de manifestações políticas durante os shows do festival Lollapalooza.

A medida atendeu a um pedido feito pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que acionou a Justiça após a cantora Pabllo Vittar levantar uma bandeira com a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante sua apresentação na sexta-feira (25/3).

Na decisão, o ministro considerou a manifestação dos artistas como propaganda político-eleitoral. O magistrado proibiu “a realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicais que se apresentem no festival”.

Outras manifestações

Mais cedo, neste domingo (27/3), a banda de rock Fresno também ignorou a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e se manifestou publicamente contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante a música “F*deu”, o telão exibiu a frase: “Fora, Bolsonaro”, que também foi gritada pelo vocalista do grupo, Lucas Silveira.

O show do Fresno também contou com participação especial do cantor Lulu Santos, que, durante a apresentação, ironizou: “Cala a boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu”.

Artistas, políticos e outras personalidades da mídia se manifestaram contra a decisão neste domingo. Foi o caso da cantora Anitta e do youtuber Felipe Neto, que se ofereceram para pagar a multa aplicada pela Corte.

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