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Dívida pública cresce 2,25% e fecha em R$ 7 trilhões em junho

O número representa elevação de 2,25% (nominal) em relação a maio, quando atingiu R$ 6,9 trilhões

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A dívida pública federal (DPF) fechou em R$ 7,067 trilhões no mês de junho. O número representa elevação nominal de 2,25% (ou R$ 155,81 bilhões) — quando o valor não é ajustado pela inflação — em relação a maio, quando atingiu R$ 6,9 trilhões.

Os dados estão presentes no relatório mensal da dívida (RMD) pública federal publicado e produzido pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, nesta segunda-feira (29/7).

De acordo com o Tesouro Nacional, a variação nominal ocorreu em decorrência da emissão líquida (R$ 82,20 bilhões) e da apropriação positiva de juros (R$ 73,80 bilhões).

Em junho, a dívida pública federal ficou dentro do intervalo estabelecido pelo Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2024, que varia de R$ 7 trilhões a R$ 7,4 trilhões.

A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) fechou o mês em R$ 6,75 trilhões, representando alta de 1,93%. Enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) foi de R$ 313,61 bilhões, com elevação de 9,86% — sendo R$ 263,86 bilhões referentes à dívida mobiliária e R$ 49,75 bilhões relativos à dívida contratual.

A DPF é a dívida contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. As principais formas de classificá-la são: quanto à forma utilizada para o endividamento e quanto à moeda na qual ocorrem os fluxos de recebimento e pagamento da dívida.

Os detentores

De acordo com o Tesouro Nacional, as instituições financeiras são as principais detentoras do estoque da dívida federal, com 30,70% de participação (R$ 2,073 trilhões).

Na sequência, ainda segundo o governo, estão:

  • Previdência, com dívida de R$ 1,557 trilhão e participação de 23,07%; e
  • Fundos de investimento, que reduziram a dívida no mês passando de R$ 1,5 trilhão para R$ 1,485 trilhão. Em junho, a participação foi de 3,48%.

Dados da Fazenda ainda mostram que o custo médio do estoque da dívida pública federal no período acumulado dos últimos 12 meses apresentou aumento de 10,56% ao ano (em maio) para 11,10% ao ano (em junho).

Colchão da dívida pública federal

Em relação à reserva de liquidez (colchão) da dívida pública — recursos presentes na Conta Única do Tesouro Nacional (CTU), no Banco Central (BC), para pagar a DPF — o montante apresentou crescimento no mês passado.

Esse colchão teve uma elevação de 7,05% em junho, chegando a R$ 1,105 trilhão. Conforme os dados, esse valor em caixa é capaz de quitar 8,20 meses de vencimentos de títulos. Em maio, o montante poderia pagar 8 meses.

 

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