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Dívida dos estados: Pacheco anuncia projeto com mudança de indexador

Presidente do Congresso admitiu que a Fazenda não concorda com todos os pontos. Pelo texto, os juros serão perdoados sob algumas condições

atualizado

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IGO ESTRELA/METRÓPOLES @igoestrela
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, abriu a sessão com um minuto de silêncio, e em seguida o Plenário da Casa votou PDL 236:2024) que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul 2
1 de 1 presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, abriu a sessão com um minuto de silêncio, e em seguida o Plenário da Casa votou PDL 236:2024) que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul 2 - Foto: <p>IGO ESTRELA/METRÓPOLES<br /> @igoestrela</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-2"></div></div></p>

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou nesta terça-feira (9/7) a apresentação do projeto de lei complementar (PLP) da renegociação da dívida dos estados. De sua autoria, a proposta muda o indexador da dívida dos entes federativos.

“A Fazenda não concorda com todos os pontos, mas tentamos atender”, reconheceu Pacheco, que também disse que os governadores não foram 100% atendidos.

Atualmente a dívida dos estados é calculada pelo IPCA, e mais 4% ao ano. Com o texto, os 4% podem deixar de existir pelas seguintes formas:

  • com 1% sendo revertido em investimentos em educação, infraestrutura e segurança;
  • 1% para um fundo de equalização a ser criado;
  • 1% pode ser perdoado se o estado entregar de 10% a 20% da dívida;
  • Se entregar mais de 20%, terá 2% perdoado.

Pacheco também indicou que o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) deve ser o relator do texto e que a votação pode ficar para agosto, depois do recesso parlamentar.

A proposta inicial do Ministério da Fazenda era reduzir os juros e, em contrapartida, os estados se comprometeriam a investir o montante a ser pago em projetos de educação. Após diálogo com governadores, também foram admitidos investimentos em obras de infraestrutura e segurança pública.

Nos últimos meses, o governo Lula tem discutido a questão da dívida dos estados, que soma R$ 740 bilhões. Quatro estados — São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul — juntos respondem por quase 90% do total de débitos. Rodrigo Pacheco assumiu protagonismo na discussão, inicialmente na discussão sobre a dívida mineira, seu reduto eleitoral, e posteriormente ampliando o debate para todos os entes federativos.

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