“Ditadura não deixa frutificar, é mesquinha, infrutífera”, diz Cármen Lúcia
Ministra abriu o painel “Pandemia e o papel da imprensa”, promovido pelo IDP, defendendo a liberdade de expressão e a democracia
atualizado
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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia defendeu a liberdade de expressão, neste domingo (03/05), ao abrir o painel “Pandemia e o papel da imprensa”, promovido pelo Instituto de Direito Público (IDP) e transmitido ao vivo pelo canal da instituição no YouTube.
“A liberdade não vai dar fruto mais amargo do que a ditadura. A ditadura não deixa frutificar, é mesquinha, infrutífera”, afirmou.
Cármen Lúcia defendeu que todos os cidadãos são livres para se expressar. “A censura é inconstitucional, é absolutamente injusta com todo o caminho humano de busca de libertação de modelos autoritários que tentam fazer um regresso. Só quem não viveu as agruras da ditadura pode querer isso”, comentou.
Segundo ela, cabe ao poder Judiciário, quando provocado, dar uma resposta àqueles que foram atingidos.
O painel, que teve início às 16h, tem entre os convidados Flavia Lima, ombudsman da Folha de S.Paulo; Cristiano Romero, colunista e editor-executivo do Valor Econômico; Guilherme Amado, colunista de Época e CBN; Lilian Tahan, diretora-executiva do Metrópoles; e Christina Lemos, repórter especial da Record.
O debate pode ser assistido pela página do IDP no YouTube.