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Disputa por terreno pode ter motivado morte de Marielle, diz jornal

Vereadora estaria atrapalhando planos de mandante do crime de construir condomínio em área do RJ. Situação chegou a ser investigada em 2018

atualizado

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Foto colorida da vereadora Marielle - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida da vereadora Marielle - Metrópoles - Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) investiga se a regularização de um condomínio na zona oeste do Rio de Janeiro pode ter motivado as mortes da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes.

Em delação ainda não homologada, o ex-PM Ronnie Lessa, acusado de executar o crime, teria revelado que a vereadora se tornou alvo por defender a regularização de um terreno para pessoas de baixa renda. A informação foi publicada pelo O Globo.

Já o mandante do crime estaria buscando a regularização de um condomínio na região de Jacarepaguá. A vereadora inclusive estaria articulando para que a ocupação do terreno fosse acompanhada pela Defensoria Pública e pelo Instituto de Terras e Cartografia do Rio.

Segundo reportagem do The Intercept Brasil, o mandante do assassinato entregue na delação de Lessa é o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão. Nessa terça-feira (23/1), em entrevista exclusiva ao Metrópoles, Brazão negou todas as acusações e assegurou: “Não mandei matar Marielle“.

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Anderson Gomes, motorista morto em emboscada com vereadora
Marielle Franco em evento político, na noite em que foi assassinada
Anielle Franco e Marielle
brazão Marielle Franco: vereadora foi assassinada em 2018
PM aposentado Edmilson Macalé teria envolvimento com assassinato de Marielle Franco
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Domingos Brazão foi apontado como mandante do assassinato de Marielle por Ronnie Lessa

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Anderson Gomes, motorista morto em emboscada com vereadora

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Marielle Franco em evento político, na noite em que foi assassinada

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brazão Marielle Franco: vereadora foi assassinada em 2018

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PM aposentado Edmilson Macalé teria envolvimento com assassinato de Marielle Franco

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Situação já foi investigada

A disputa por terrenos na região de Jacarepaguá já esteve presente nas investigações do caso Marielle ainda em 2018, meses após ela ter sido assassinada.

Na época, Chiquinho Brazão, irmão de Domingos, era presidente da Comissão de Assuntos Urbanos e Manuseio do Solo. Ele foi chamado para prestar depoimento e foi questionado sobre um projeto de reurbanização e verticalização da comunidade de Rio das Pedras, vizinha de Jacarepaguá.

Outras testemunhas chegaram a ser questionadas sobre reuniões na Câmara, nas quais Marielle estava, sobre a regularização de terrenos na mesma região.

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