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Disputa pela milícia de Ecko provoca confrontos em sete áreas do Rio

Briga entre irmão de Ecko e ex-braço direito do miliciano vem sendo monitorada pela polícia. Guerra já deixou pelo menos sete mortos

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Polícia Civil captura Ecko, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro
1 de 1 Polícia Civil captura Ecko, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Rio de Janeiro – O Rio tem, após a morte do miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, sete áreas conflagradas com a disputa pelo controle dos territórios que eram dominados pelo paramilitar, além do título de líder da maior milícia do estado, incluindo grupos associados à quadrilha. Desde a morte de Ecko, em 12 de junho, já foram registrados ataques, homicídios e tentativas de invasão em pelo menos cinco favelas, bairros ou localidades, levando medo e terror aos moradores dessas áreas.

De acordo com o jornal Extra, os confrontos já deixaram pelo menos sete mortos, entre eles um policial militar e dois ex-PMs, número que pode ser ainda maior se confirmadas as informações de que, em Santa Cruz e Campo Grande, por exemplo, há vítimas da disputa cujos corpos nunca foram encontrados, crimes que nunca teriam sido denunciados.

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Ecko, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro
Fardas do Bope encontradas com integrante do bando do Ecko
Van branca que foi usado para levar o miliciano ferido até um local para ser transferido para hospital
Diversas testemunhas viram o momento em que a mãe colocou o calçado no local, o que fez o juiz decidir favoravelmente à autora da ação
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Ecko, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro

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Fardas do Bope encontradas com integrante do bando do Ecko

Divulgação Polícia Civil
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Van branca que foi usado para levar o miliciano ferido até um local para ser transferido para hospital

Bruno Menezes/Metrópoles
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Diversas testemunhas viram o momento em que a mãe colocou o calçado no local, o que fez o juiz decidir favoravelmente à autora da ação

Reprodução

Para a Polícia Civil, Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, já assumiu o controle dos negócios criminosos da família, de acordo com as investigações. Ele conta com Rodrigo dos Santos, conhecido como Latrel, na função de “braço direito”. O miliciano é conhecido por seu perfil violento, contribuindo para capítulos sangrentos dessa guerra por poder, principalmente na Zona Oeste do Rio.

Zinho, no entanto, tem como obstáculo Danilo Dias Lima, o Tandera, que exerce domínio de algumas localidades, como Jesuítas, em Santa Cruz, e o conjunto Manguariba, em Paciência, ambas na zona oeste. A saída de Ecko de cena tem sido vista por Tandera e seus comparsas, como Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho, como oportunidade de avançar em territórios que eram do ex-chefão.

Em episódio recente, um ataque a milicianos da comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste, teria sido ordenado por Tandera. Três homens morreram e outros cinco ficaram feridos. Um deles foi preso após ter sido encontrado com uma arma e, aos policiais, contou ser morador de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, também dominada por Ecko.

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