Diretora se pronuncia sobre médica baleada em hospital da Marinha
A oficial médica Gisele Mendes de Souza e Mello morreu na terça-feira (10/12), após ser baleada na Escola de Saúde da Marinha
atualizado
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Um dia após a morte da médica Gisele Mendes de Souza e Mello, a diretora da Escola de Saúde da Marinha, capitã de Mar e Guerra Médica Adriana Lopes, se pronunciou sobre a tragédia.
“Tivemos a perda irreparável de uma amiga e militar. Doutora Gisele era muito respeitada e admirada por todos. Ela nos inspirava pela forma como ela encarava, e vencia os desafios, que não foram pouco ao longo dos quase trinta anos de carreira na Marinha”, disse a capitã de Mar e Guerra Médica.
“Quando foi diretora do Hospital Naval de Brasília, a comandante Gisele comandou brilhantemente a missão de estar a frente de um dos principais hospitais da Marinha durante a pandemia. Sempre lembraremos da Gisele por sua liderança, cordialidade, profissionalismo e dedicação plena ao serviço da pátria. Estamos todos muito tristes. A Marinha está consternada, e prestando todo apoio à família neste momento de dor”, disse Adriana.
A oficial médica Gisele Mendes de Sousa e Mello foi baleada na cabeça nessa terça-feira (10/12), quando saia de uma cerimônia na Escola de Saúde da Marinha, localizada na zona norte do Rio de Janeiro. No local funciona um hospital.
A região, segundo a Polícia Militar, fica no meio de um complexo de favelas onde uma operação policial acontecia no momento em que a capitã de Mar e Guerra foi alvejada. Ela chegou a passar por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.
Em nota, a Marinha informou que o sepultamento de Gisele acontecerá nesta quinta-feira (12/12), em um cerimônia privada para a família e amigos da ex-capitã de Guerra e Mar. Ela receberá honrarias militares da instituição durante o funeral.