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Diretora de creche acusada de agredir bebê de 1 ano é presa no Rio

A dona do local foi detida em flagrante por conta das condições insalubres da Creche Golda Meir. Outras mães relatam casos de maus-tratos

atualizado

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1 de 1 imagem colorida - Foto: Arquivo pessoal

A diretora da creche Golda Meir em que uma bebê de 1 ano e 2 meses foi agredida foi presa na última quarta-feira (3/10) no Rio de Janeiro. A dona do local, Puá Gonçalves Batista, foi detida em flagrante por conta das condições insalubres da ONG Associação Cultural Esporte e Lazer Flor da Amizade.

As investigações da Polícia Civil apontaram que a creche não tinha autorização para funcionar. Auditores da Ivisa-Rio constataram que o local possuía instalações inadequadas para receber crianças, com diversas deficiências estruturais e técnicas.

A polícia disse que o local era insalubre com falta de limpeza adequada no piso, armários e equipamentos da cozinha e uma grande quantidade de produtos alimentícios guardados de maneira inadequada e fora da validade.

Os agentes encontraram ainda baratas mortas e veneno de rato. Puá Gonçalves Batista foi presa e a creche interditada.

Agressão

As investigações começaram após uma Carolina Perry denunciar que sua filha de 1 ano e 2 meses foi agredida na creche. Ao Metrópoles, a mãe disse que a prisão da diretora ainda não resolveu o caso da agressão de Mariah.

“Ela foi presa pelo desdobramento. Ainda não foi [culpada] pelos maus-tratos que a Mariah sofreu lá dentro. Para mim, ainda não foi resolvido, até porque não saiu o laudo dizendo o que minha filha sofreu dentro da creche”, disse Carolina.

Quem também teve problemas com a diretora da creche foi Pâmela de Souza, 32 anos. Ao Metrópoles, a advogada explicou que, em um primeiro momento, tudo estava ocorrendo bem, porém, após alguns meses o seu filho estava se recusando a entrar no local quando a diretora Puá Gonçalves ia buscá-lo na porta.

Pâmela afirma que ficou preocupada com a reação do filho toda vez que via a diretora, o que não acontecia com outros funcionários. A advogada explica que Pedro não tinha nenhum machucado evidente e após conversas com o pai da criança relevou as reações do filho, mas ficava sempre atenta. Segundo a Pâmela, a “ficha caiu” quando outra mãe relatou que a filha foi agredida pela Puá.

Assim que descobriu a agressão da outra criança, Pâmela tirou o filho imediatamente do local. Nos últimos dias de Pedro na creche Pâmela relata que a diretora teria deixado as crianças dois dias sem acesso à água e luz.

“Juntando minha própria experiência, com a bebê toda machucada, e o relato de outras mães, tudo fez muito sentido na minha cabeça. Imagino que as crianças sempre foram agredidas e continuaram por todos esses anos.

“Ele demonstrava medo. Eu, como mãe, ficava muito preocupada, mas não vimos nenhuma marca no corpo dele.”

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