Diretor-geral da PF diz que “há outras mensagens de ameaça ao STF”
Andrei Rodrigues revelou que a Suprema Corte segue recebendo mensagens ameaçadoras, após o ato terrorista dessa quarta-feira (13/11)
atualizado
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O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, revelou nesta quinta-feira (14/11), um dia após o atentado terrorista com uso de explosivos na Praça dos Três Poderes, que teve acesso a novas mensagens de ameaça ao Supremo Tribunal Federal (STF), enviadas por outras pessoas.
“Recebi hoje, não sei se o envio [das mensagens] foi hoje, mas a informação que tenho é de que há novas ameaças ao STF”, declarou ele, durante entrevista coletiva na sede da PF, em Brasília.
O ato cometido por Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que se matou, após jogar bomba contra o STF, é investigado, até o momento, como ato terrorista e de abolição violenta do estado democrático de direito.
Até então, acredita-se que ele agiu sozinho, mas a investigação segue no sentido de colher elementos e novas informações sobre o caso. Pessoas da família de Francisco disseram que ele esteve em Brasília no início de 2023, nos dias em que ocorreu o 8 de Janeiro.
A PF ainda não consegue dizer se ele participou, de fato, das manifestações que acabaram com a invasão das sedes dos três poderes, mas avalia que a ação desta quarta é uma influência de grupos extremistas que seguem ativos no país.