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Diretor da Anvisa: resposta sobre vacina contra Covid-19 virá “no menor tempo possível”

Segundo Antônio Barra Torres, em sabatina no Senado, nenhum dos quatro protocolos contra a Covid-19 ainda pediu para ser registrado

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Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa
1 de 1 Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa - Foto: Pedro França/Agência Senado

Após a sabatina, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou as indicações dos quatro membros aos cargos de diretores da Anvisa. Além do diretor-presidente Antonio Barra Torres, que recebeu 14 votos favoráveis e três contrários, foram aceitos Alex Campos, por 16 x 1, Cristiane Gomes, por 15 x 2, e Meiruze Freitas, por 16 x 1.

Todos os sabatinados devem passar ainda pelo plenário entre terça (20/10) e quarta-feira (21/10) e necessitam dos votos favoráveis de, ao menos, 41 dos 81 senadores para serem aprovados.

Quem passou na Comissão nesta segunda-feira foi o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres. Segundo ele, ninguém pediu registro de vacina nenhuma até o presente momento, embora haja quatro protocolos vacinais em desenvolvimento. Entretanto, o diretor disse que “a agência dará resposta no menor tempo possível”.

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Cristiane Rose Jourdan Gomes, diretora da Anvisa
A agência também informou que vai continuar atendendo todas as demandas de imprensa
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Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa

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A agência também informou que vai continuar atendendo todas as demandas de imprensa

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Mas ele fez questão de destacar que ainda não é possível que se faça uma promessa de data para o lançamento de qualquer produto. “Qualquer um que disser ‘Dia tal estarei iniciando campanha de vacinação [da Covid-19]’ está se lançando num território extremamente perigoso e com chances de se desdizer num curto intervalo de tempo”, disse.

Segundo Antônio Barra, por estarmos diante de um novo vírus, qualquer tipo de promessa, agora, é temerário. “Se tratar com um vírus é difícil, com um novo é mais [difícil] ainda”, declarou.

Um dos assuntos que mais trouxe discussão na sabatina foi a possiblidade de a agência trabalhar sob pressão. Torres ficou conhecido por participar de manifestações ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), contrariando as orientações do Ministério da Saúde, à época comandado pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. Mas o diretor minimizou as possíveis pressões sobre a agência e disse que evita misturar o trabalho da autarquia com ideologias.

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