Temer repudia estupro e convoca reunião sobre violência contra mulher
O caso gerou revolta nas redes sociais depois que um dos agressores divulgou um vídeo com imagens da menina de 16 anos
atualizado
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Depois de um dia de silêncio, o governo do presidente em exercício Michel Temer escalou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para repudiar o estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos no Rio. O caso gerou revolta nas redes sociais depois que um dos agressores divulgou um vídeo com imagens da menina.
O presidente interino também afirmou que fará uma reunião na próxima terça-feira (31) com o objetivo de conversar com os secretários de segurança pública de todos os estados a respeito da violência contra a mulher. No encontro, Temer irá propor a criação de um departamento na Polícia federal que agrupe informações estaduais e coordenem ações em todo o país.
“O estupro representa a maior violência à dignidade da mulher e deve ser duramente reprimido”, diz o texto.
Na quinta-feira (26/5), a presidente afastada Dilma Rousseff se manifestou sobre o caso nas redes sociais. Temer, por enquanto, não fez nenhuma manifestação pública.
A adolescente de 16 anos disse, em depoimento a policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), da Polícia Civil do Rio, que foi atacada por 33 homens armados de fuzis e pistolas. Ela contou que, no último sábado, 21, fora visitar o namorado no morro do Barão, na Praça Seca, zona oeste carioca, e só lembra de ter acordado, no dia seguinte, “dopada e nua”, em uma casa desconhecida, cercada pelos agressores.
De acordo com o Jornal Nacional, da TV Globo, quatro homens já foram identificados e tiveram a prisão preventiva pedida: Marcelo Miranda, Michel Brasil, Lucas Santos e Raphael Belo. Dois deles publicaram as imagens na internet e outro aparece no vídeo divulgado nas redes sociais.