Governo do AM apura denúncia de tráfico humano contra família de 37 pessoas
Caso também envolve suspeita de trabalho escravo. Denúncia foi recebida pelo governo do Amazonas nessa quinta-feira
atualizado
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A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Amazonas (Sejusc) recebeu, nessa quinta-feira (4/2), a denúncia de que uma família de 37 pessoas – entre crianças, adultos e idosos – vinda da cidade de Maracaçumé, no estado do Maranhão, estava vivendo em uma palafita em condições subumanas, na comunidade Bairro do Céu, no bairro Aparecida, zona sul de Manaus (AM). O caso envolve suspeita de tráfico humano e trabalho escravo.
Segundo o apurado pela equipe técnica da Sejusc, que atuou nessa sexta-feira (5/2) na averiguação do caso, a família veio do Maranhão com destino a Boa Vista, no estado de Roraima. No entanto, devido à proibição de viagens intermunicipais, não conseguiu chegar ao destino, onde, de acordo com a família, havia a promessa de emprego.
“São pessoas que, provavelmente, poderiam ser vítimas de tráfico humano e de trabalho escravo. Elas dizem que tem uma família muito simples, pobre, que estaria esperando por eles lá. Uma pessoa pobre não vai esperar 37 pessoas. Então, é uma história mal contada. Percebemos que eles têm muito medo, receio, de falar”, disse a secretária Mirtes Salles, titular da Sejusc.
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