metropoles.com

Câmara pede apuração de supostas agressões a Rodrigo Pilha na prisão

Ativista foi preso em 18 de março após entender faixa com os dizeres “Bolsonaro genocida”. Revista diz que Pilha foi torturado na prisão

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Agência PT
Rodrigo Pilha
1 de 1 Rodrigo Pilha - Foto: Agência PT

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), Carlos Veras (PT-PE), pediu, nesta sexta-feira (30/4), para que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apure supostas agressões sofridas pelo ativista Rodrigo Pilha, no Centro de Detenção Provisória II de Brasília.

Rodrigo Grassi Cadermatori, o Rodrigo Pilha (imagem em destaque), foi preso em 18 de março após estender uma faixa contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com a palavra “genocida”, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Ele foi transferido para o Centro de Detenção Provisória II em 19 de março.

Segundo reportagem da revista Fórum, publicada na noite dessa quinta-feira (29/4), Rodrigo Pilha teria sido espancado e torturado por agentes penitenciários, após ser transferido.

“A recepção de Pilha foi realizada com crueldade. Ele recebeu chutes, pontapés e murros enquanto ficava no chão sentado com as mãos na cabeça. Enquanto Pilha estava praticamente desmaiado, o agente que o agredia, e do qual a família e advogados têm a identificação, perguntava se ele com 43 anos não tinha vergonha de ser um vagabundo petista. E dizia que Bolsonaro tinha vindo para que gente como ele tomasse vergonha na cara”, diz a revista.

9 imagens
Militante petista, Pilha participou das caravanas do ex-presidente Lula e do "Lula Livre"
Ativista é pai de um menino de 11 anos...
... e torcedor fervoroso do Fluminense
O militante também possui laços com o setor cultural
Rodrigo Pilha possui um perfil político intenso e polêmico: é considerado radical por parte da esquerda progressista
1 de 9

Rodrigo Pilha foi preso em 19 de março, após protesto contra o presidente Bolsonaro, em Brasília

Reprodução / Redes sociais
2 de 9

Militante petista, Pilha participou das caravanas do ex-presidente Lula e do "Lula Livre"

Reprodução / Redes sociais
3 de 9

Ativista é pai de um menino de 11 anos...

Reprodução / Redes sociais
4 de 9

... e torcedor fervoroso do Fluminense

Reprodução / Redes sociais
5 de 9

O militante também possui laços com o setor cultural

Reprodução / Redes sociais
6 de 9

Rodrigo Pilha possui um perfil político intenso e polêmico: é considerado radical por parte da esquerda progressista

Reprodução / Redes sociais
7 de 9

O ativista defendeu o governo da ex-presidente Dilma Rousseff

Reprodução / Redes sociais
8 de 9

Pilha possui uma excelente relação com a família. Por isso, parentes estão muito abalados com o caso

Reprodução / Redes sociais
9 de 9

Rodrigo Pilha foi preso em março deste ano, mas ganhou regime aberto

Agência PT

Em nota, a CDHM afirmou ser competência da comissão fiscalizar e acompanhar programas governamentais relativos à proteção dos direitos humanos.

“E a fim de assegurar o respeito à integridade física e moral do preso e a efetividade das garantias constitucionais vinculadas à execução penal, como a proibição da tortura e do tratamento desumano, a presidência da Comissão de Direitos Humanos solicitou a imediata apuração da denúncia, ‘com as consequentes responsabilizações administrativas, cíveis e criminais, prestando as informações pertinentes para que esta Presidência siga acompanhado o assunto'”.

Além disso, a deputada federal Érika Kokay (PT-DF), segunda vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, vai se reuniu nesta sexta-feira (30/4) com a juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais, para tratar do assunto.

Em nota enviada ao Metrópoles no início da noite dessa sexta-feira, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) informou que irá instaurar um Procedimento Preliminar Apuratório acerca do ocorrido.

Veja a íntegra do comunicado:

“A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape/DF) informa que, atualmente, o reeducando R. G. C. cumpre pena no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), que tem características de casa de albergado.

No local não há celas. A unidade prisional é composta por três blocos. O interno se encontra recolhido com outros cerca de 300 reeducandos que saem durante o dia para trabalhar e retornam para pernoitar na unidade.

Os blocos são equipados com camas tipo beliche e banheiros. O atendimento médico é oferecido por equipes multiprofissionais de saúde, presentes em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do sistema prisional. O estado de saúde do interno é considerado normal. Até o momento, não se envolveu em nenhum tipo de intercorrência na unidade prisional.

Ressalte-se que a Seape não coaduna com qualquer desvio de conduta por parte de seus servidores e, visando ao esclarecimento da referida notícia, irá instaurar um Procedimento Preliminar Apuratório acerca do ocorrido.”

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?