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Direita e esquerda politizam incêndios pelo país e disputam narrativas

Apoiadores de Bolsonaro cobram de Marina Silva, enquanto governistas levantam suspeitas sobre extremistas em ações criminosas

atualizado

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Reprodução/TV Anhanguera
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1 de 1 imagem colorida incendio fazendas caiaponia goias - Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Os incêndios que tomaram conta do país nos últimos dias acirraram os ânimos entre grupos governistas e bolsonaristas nas redes sociais. Enquanto isso, os governos federal e estaduais enfrentam uma batalha intensa para controlar o fogo e combater os criminosos suspeitos de provocarem as chamas.

Influenciadores que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cobram atitude da atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), relembrando promessas para o Meio Ambiente da época da campanha.

Já apoiadores do atual governo sugerem que os incêndios criminosos foram provocados de forma orquestrada por grupos de extrema direita.

Teorias do fogo

A Polícia Federal (PF) abriu dezenas de inquéritos para investigar a autoria de incêndios. Suspeitos de provocar fogo de maneira proposital foram presos em São Paulo e Goiás.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comparou as atuais circunstâncias com o chamado “Dia do Fogo”, que ocorreu em 2019, quando produtores rurais se uniram para atear fogo em regiões da Amazônia.

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Pantanal
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Equipe de voluntários trabalha na manutenção de pontes de madeira ao longo da rodovia Transpantaneira, em Poconé, MT, coração do Pantanal brasileiro
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Incêndios no Pantanal já batem recorde desde início da série histórica
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Casos de incêndio no Pantanal se quadruplicaram em relação ao ano passado

Arquivo/Agência Brasília
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Bruno Rezende / governo do MS
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Equipe de voluntários trabalha na manutenção de pontes de madeira ao longo da rodovia Transpantaneira, em Poconé, MT, coração do Pantanal brasileiro

Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images
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Incêndios no Pantanal já batem recorde desde início da série histórica

Marcelo Camargo/Agência Brasil

No entanto, os grupos apoiadores de Lula nas redes sociais vão além e sugerem que as queimadas recentes foram orquestradas para atacar o atual governo.

Alguns influenciadores compartilharam, por exemplo, uma publicação do pastor evangélico bolsonarista Silas Malafaia chamando para um protesto no dia 7 de setembro com a frase: “Vai pegar fogo!”. Outros chegam a sugerir que o governo está sofrendo um “ataque terrorista”.

A declaração do homem preso por incendiar fazendas em Goiás, de que o crime teve “motivação política”, colocou mais lenha nessa história.

Apesar da repercussão desse tipo de teoria nas redes, não há até o momento nenhuma ligação entre os focos de incêndio e apoiadores de Bolsonaro ou com alguma categoria profissional específica.

No caso do preso de Goiás, a “motivação política” seria por causa de uma pessoa que o contratou para atear o fogo contra um desafeto político que teria uma fazenda na região. Além disso, a Polícia Civil não confirmou essa versão do incendiário, já que ele alega ter problemas psiquiátricos.

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