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Dino vai levar a Lula plano de “asfixia logística” do crime organizado

Dino se reúne amanhã com a Polícia Civil e o Ministério da Defesa. Depois, o ministro seguirá para o Planalto para conversar com Lula

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O ministro da Justiça Flávio Dino assina o Acordo de Cooperação do Projeto Estádio Seguro, em coletiva de imprensa, no Ministério da Justiça - metrópoles
1 de 1 O ministro da Justiça Flávio Dino assina o Acordo de Cooperação do Projeto Estádio Seguro, em coletiva de imprensa, no Ministério da Justiça - metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se reunirá, nesta terça-feira (31/10), com a Polícia Federal e o Ministério da Defesa para continuar a discutir a proposta de ampliar a atuação das Forças Armadas no Rio de Janeiro e fronteiras. Em seguida, Dino deverá apresentar o plano para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto.

“A reunião de amanhã é entre Ministério da Justiça, Polícia Federal e Ministério da Defesa, a partir da ideia de que é possível as Forças Armadas nos ajudarem no que estamos chamando de asfixia logística”, disse o ministro, na noite desta segunda (30/10), sobre a proposta para conter o crime organizado no estado.

Ao fim da reunião, Dino deverá visitar o Planalto para conversar com Lula. “É a penúltima versão do plano, a última é quando o presidente aprova. A ideia é que o Exército atue nas faixas de fronteiras, usar esses contingentes de acordo com a especialidade de cada um. A ideia amanhã é fechar esse tema”, afirmou.

O ministro da Justiça ainda disse estar elaborando em uma proposta que atenda ao Rio e outros estados do Sudeste. O tema, segundo Dino, começou a ser tratado há duas semanas, pouco antes do caos na Zona Oeste do Rio de Janeiro, quando 35 ônibus foram queimados em reação à morte do parente de um miliciano.

“Ampliar a presença”

Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, falou ter a expectativa de que o apoio das Forças Armadas vai “ampliar muito essa presença” contra o crime organizado.

A Marinha, por exemplo, poderá auxiliar na rotina da polícia marítima para fiscalizar baías e portos. Com a colaboração, operações do Exército, segundo Cappelli, também seriam reforçadas.

“Nossa expectativa é um trabalho mais integrado e organizado”, disse.

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