Dino sobre prisão de extremistas: liberdade “não abrange terrorismo”
Segundo futuro ministro da Justiça, motivos políticos não legitimam incêndios criminosos e ataques a instituições por parte de extremistas
atualizado
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O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, se manifestou nas redes sociais sobre as operações policiais feitas nesta quinta-feira (29/12) no Distrito Federal e sete estados. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), junto à Polícia Federal (PF), desde as primeiras horas de hoje, prende os extremistas que tentaram invadir a sede da PF, na Asa Norte, em Brasília, no último dia 12 de dezembro.
De acordo com Dino, a “liberdade de expressão não abrange terrorismo”.
“As ações policiais em curso visam garantir o Estado de Direito, na dimensão fundamental da proteção à vida e ao patrimônio. Motivos políticos não legitimam incêndios criminosos, ataques à sede da Polícia Federal, depredações, bombas. Liberdade de expressão não abrange terrorismo”, escreveu o ex-governador do Maranhão.
Confira o post:
As ações policiais em curso visam garantir o Estado de Direito, na dimensão fundamental da proteção à vida e ao patrimônio. Motivos políticos não legitimam incêndios criminosos, ataques à sede da Polícia Federal, depredações, bombas. Liberdade de expressão não abrange terrorismo.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) December 29, 2022
A Operação Nero conta com equipes para cumprir 32 mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As ações aconteceram simultaneamente em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro, além do DF.
Um dos alvos do mandado de prisão é a bolsonarista Klio Hirano, segundo a coluna Na Mira, do Metrópoles. Ela foi presa nessa quarta-feira (28/12). Os demais envolvidos são procurados na ação desta manhã. Nas mídias sociais, Klio exibe uma série de publicações, vídeos e fotos no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília e em encontro com outros autodenominados “patriotas”.