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Dino sobre Bolsonaro: “Conspirar contra saúde é corrupção gravíssima”

O ministro da Justiça, Flávio Dino, participa de audiência da Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira

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ministro da Justiça Flávio Dino, fala em coletiva de imprensa sobre as medidas de governo para conter as práticas abusivas nas redes sociais - Metrópoles
1 de 1 ministro da Justiça Flávio Dino, fala em coletiva de imprensa sobre as medidas de governo para conter as práticas abusivas nas redes sociais - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Em audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (3/5), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou a investigação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta falsificação de dados sobre vacinação contra a Covid-19.

Aos deputados, Dino afirmou que “conspirar contra a saúde pública é uma corrupção gravíssima”. A declaração foi dada em reposta a uma pergunta do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) sobre a atuação do governo federal no combate à corrupção.

Dallagnol criticou a condução da investigação da Polícia Federal contra o ex-presidente da República: “Hoje vejo um estado investigando uma falsificação de carteira de vacinação. Não que não deva ser investigado, tudo deve ser investigado, mas a questão é a proporção e a gravidade dos fatos”, disse.

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Homens da Polícia Federal
Movimentação na frente da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro
Operação da PF
Movimentação na rua do ex-presidente Jair Bolsonaro
Operação da PF tem como alvo adulteração em cartões de vacina da Covid-19
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Homens da Polícia Federal na operação que apreendeu celular de Bolsonaro em maio

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Agentes da PF na casa de Bolsonaro

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Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa de Bolsonaro

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Polícia Federal, nesta quarta-feira, faz busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro após prisão de seu ex-ajudante Mauro Cid

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Advogado de Bolsonaro chega ao Solar de Brasília II para acompanhar a busca e apreensão na casa do ex-presidente

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Bolsonaro é investigado na Operação Venire, que investiga associação criminosa acusada de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19

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A PF também prendeu, nesta quarta-feira (3/5), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro

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Dino respondeu: “Eu considero que o senhor deveria pensar em outras corrupções, e conspirar contra a saúde pública é uma corrupção gravíssima”. O ministro afirmou que o governo federal segue “investigando escândalos graves”, e criticou o posicionamento de Dallagnol sobre a investigação contra Bolsonaro.

“Eu fico muito triste de ver o senhor afirmando que uma investigação séria sobre uma questão sanitária não é prioridade. O senhor deveria rever isso. É muito grave o que o senhor acabou de afirmar. O senhor é uma pessoa conhecida. Imagino que pessoas que votaram no senhor perderam a vida, ou familiares dessas famílias perderam a vida”, disse.

A presença do ministro na Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara foi convocada por deputados da oposição, que cobram explicações sobre a visita de Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, sobre os atos golpistas de 8 de janeiro e sobre invasão de terras por membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Operação contra Bolsonaro

A Polícia Federal apreendeu, na manhã desta quarta-feira (3/5), o celular do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do político em um condomínio do Jardim Botânico, a 13km do centro de Brasília. Bolsonaro não forneceu a senha do celular.

A medida ocorreu no âmbito da Operação Venire, que investiga uma associação criminosa acusada pelos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

No total, são cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro. Ao menos dois ajudantes de ordem e seguranças do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram presos. Um deles é o ex-policial Max Guilherme, ex-assessor especial de Bolsonaro.

Outros dois presos são Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, e Sérgio Cordeiro, ex-assessor e segurança de Bolsonaro. Um outro assessor, Marcelo Câmara, foi alvo de busca e apreensão. Todos viajaram para Orlando, nos Estados Unidos, com o ex-presidente, no final de 2022.

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