metropoles.com

Dino sobre Bolsonaro: “Conspirar contra saúde é corrupção gravíssima”

O ministro da Justiça, Flávio Dino, participa de audiência da Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Breno Esaki/Metrópoles
ministro da Justiça Flávio Dino, fala em coletiva de imprensa sobre as medidas de governo para conter as práticas abusivas nas redes sociais - Metrópoles
1 de 1 ministro da Justiça Flávio Dino, fala em coletiva de imprensa sobre as medidas de governo para conter as práticas abusivas nas redes sociais - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Em audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (3/5), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou a investigação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta falsificação de dados sobre vacinação contra a Covid-19.

Aos deputados, Dino afirmou que “conspirar contra a saúde pública é uma corrupção gravíssima”. A declaração foi dada em reposta a uma pergunta do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) sobre a atuação do governo federal no combate à corrupção.

Dallagnol criticou a condução da investigação da Polícia Federal contra o ex-presidente da República: “Hoje vejo um estado investigando uma falsificação de carteira de vacinação. Não que não deva ser investigado, tudo deve ser investigado, mas a questão é a proporção e a gravidade dos fatos”, disse.

12 imagens
Homens da Polícia Federal
Movimentação na frente da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro
Operação da PF
Movimentação na rua do ex-presidente Jair Bolsonaro
Operação da PF tem como alvo adulteração em cartões de vacina da Covid-19
1 de 12

Homens da Polícia Federal na operação que apreendeu celular de Bolsonaro em maio

Breno Esaki/Metrópoles
2 de 12

Homens da Polícia Federal

Breno Esaki/Metrópoles
3 de 12

Movimentação na frente da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro

Breno Esaki/Metrópoles
4 de 12

Operação da PF

Breno Esaki/Metrópoles
5 de 12

Movimentação na rua do ex-presidente Jair Bolsonaro

Breno Esaki/Metrópoles
6 de 12

Operação da PF tem como alvo adulteração em cartões de vacina da Covid-19

Breno Esaki/Metrópoles
7 de 12

Agentes da PF na casa de Bolsonaro

Breno Esaki/Metrópoles
8 de 12

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa de Bolsonaro

Breno Esaki/Metrópoles
9 de 12

Polícia Federal, nesta quarta-feira, faz busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro após prisão de seu ex-ajudante Mauro Cid

Breno Esaki/Metrópoles
10 de 12

Advogado de Bolsonaro chega ao Solar de Brasília II para acompanhar a busca e apreensão na casa do ex-presidente

Breno Esaki/Metrópoles
11 de 12

Bolsonaro é investigado na Operação Venire, que investiga associação criminosa acusada de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19

Breno Esaki/Metrópoles
12 de 12

A PF também prendeu, nesta quarta-feira (3/5), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro

Breno Esaki/Metrópoles

Dino respondeu: “Eu considero que o senhor deveria pensar em outras corrupções, e conspirar contra a saúde pública é uma corrupção gravíssima”. O ministro afirmou que o governo federal segue “investigando escândalos graves”, e criticou o posicionamento de Dallagnol sobre a investigação contra Bolsonaro.

“Eu fico muito triste de ver o senhor afirmando que uma investigação séria sobre uma questão sanitária não é prioridade. O senhor deveria rever isso. É muito grave o que o senhor acabou de afirmar. O senhor é uma pessoa conhecida. Imagino que pessoas que votaram no senhor perderam a vida, ou familiares dessas famílias perderam a vida”, disse.

A presença do ministro na Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara foi convocada por deputados da oposição, que cobram explicações sobre a visita de Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, sobre os atos golpistas de 8 de janeiro e sobre invasão de terras por membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Operação contra Bolsonaro

A Polícia Federal apreendeu, na manhã desta quarta-feira (3/5), o celular do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do político em um condomínio do Jardim Botânico, a 13km do centro de Brasília. Bolsonaro não forneceu a senha do celular.

A medida ocorreu no âmbito da Operação Venire, que investiga uma associação criminosa acusada pelos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

No total, são cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro. Ao menos dois ajudantes de ordem e seguranças do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram presos. Um deles é o ex-policial Max Guilherme, ex-assessor especial de Bolsonaro.

Outros dois presos são Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, e Sérgio Cordeiro, ex-assessor e segurança de Bolsonaro. Um outro assessor, Marcelo Câmara, foi alvo de busca e apreensão. Todos viajaram para Orlando, nos Estados Unidos, com o ex-presidente, no final de 2022.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?