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Dino propõe “grupos de combate ao terrorismo” após bomba em Brasília

Dino começa a tomar providências contra manifestantes que ocupam QGs. Um dos acampados está preso por tentativa de ataque terrorismo

atualizado

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Homem preso com arsenal que pretendia fazer atentado na posse de Lula
1 de 1 Homem preso com arsenal que pretendia fazer atentado na posse de Lula - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), vai propor à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que constituam grupos especiais para “combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável”. Neste domingo (25/12), Dino usou as redes sociais para dizer que toma providências contra tentativa de atentado com bomba, nas proximidades do Aeroporto de Brasília, no sábado.

Em um primeiro tuíte, Dino ressaltou que “os graves acontecimentos em Brasília comprovam que os tais acampamentos “patriotas” viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível. O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade”.

Em seguida, Flávio Dino ressaltou que “O Estado de Direito não é compatível com essas milícias políticas”. Veja post: 

As reações do futuro ministro da Justiça são motivadas pela descoberta de um atentado terrorista organizado por um dos integrantes do movimento bolsonarista, que tentou explodir um caminhão nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília.

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Empresário bolsonarista George Washington Oliveira Sousa
Preso por planejar atentado com bomba disse que só pôde ampliar arsenal por conta do governo Bolsonaro
O empresário tem registro de CAC, mas as armas, as munições e os explosivos são ilegais
O homem confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse do presidente eleito Lula (PT)
Ele teria trazido a maioria do material do Pará, em uma caminhonete
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Os explosivistas, como são conhecidos os integrantes do Esquadrão de Bombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), atuam em situações de emergência com ameaça de bomba

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Empresário bolsonarista George Washington Oliveira Sousa

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Preso por planejar atentado com bomba disse que só pôde ampliar arsenal por conta do governo Bolsonaro

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O empresário tem registro de CAC, mas as armas, as munições e os explosivos são ilegais

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O homem confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse do presidente eleito Lula (PT)

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Ele teria trazido a maioria do material do Pará, em uma caminhonete

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Desativação do explosivo mobiliza bombeiros e policiais militares

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Equipe do Esquadrão de Bombas

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Artefato explosivo foi encontrado no Aeroporto de Brasília

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Polícia atuou para desarmar explosivo achado próximo ao aeroporto

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Bomba foi encontrada em via pública

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Dino referiu-se ao suspeito, preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), como um “terrorista”, e mirou as pessoas que seguem acampadas em protesto à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano.

O próximo titular da Justiça ainda elogiou atuação da Polícia Civil e acrescentou que tem mobilizado autoridades de segurança pública para ficarem atentos ao caso. “O delegado Andrei (Rodrigues), futuro diretor-geral da PF, tem feito o acompanhamento, em nome da equipe de transição. Não há pacto político possível nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores.”

Bomba e prisão

Na noite de sábado (24/12), a PCDF prendeu o suspeito de armar uma bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. O caso ocorreu na manhã deste sábado, e o homem acabou detido horas depois por agentes da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul).

A ocorrência é investigada pela 1ª DP (Asa Sul). O criminoso confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse de Lula. Com ele, foram apreendidos seis explosivos e armas.

O suspeito mora no Pará. Em um endereço no Sudoeste, bairro nobre do DF, outros explosivos foram encontrados.

O artefato explosivo estava em um caminhão-tanque e mobilizou equipes da Polícia Militar do DF (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), que atuaram com o apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil (PCDF).

Localizado em via pública, perto de uma concessionária de veículos, o objeto foi desativado pelo esquadrão antibomba da PMDF por volta das 13h20. Devido à operação deflagrada pelos militares, uma das pistas precisou ser interditada.

O dispositivo, colocado em um caminhão-tanque que entraria no aeroporto, tinha um acionador envolvido por fios, que, se ligado, poderia ter causado uma explosão.

A perícia da Polícia Civil identificou que houve tentativa de explodir o artefato, mas sem sucesso. A ideia seria fazer um primeiro atentado antes de um novo ataque no dia da posse. De acordo com o delegado-geral da PCDF, Robson Cândido, se ativado, o equipamento teria provocado uma tragédia.

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