Dino pede indenização para família de morto em “câmara de gás” da PRF
Para Dino, há “clara responsabilidade civil”. Genivaldo foi morto em maio de 2022 em uma “câmara de gás improvisada” feita por policiais
atualizado
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou nesta sexta-feira (6/1) ter determinado a tomada de providências visando à indenização da família de Genivaldo de Jesus dos Santos, morto asfixiado em uma “câmara de gás” improvisada durante ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Umbaúba (SE).
“Genivaldo morreu, em 2022, em face de uma ação de policiais rodoviários federais, em Sergipe. É clara a responsabilidade civil, à luz da Constituição. Determinei ao nosso Secretário de Acesso à Justiça, Marivaldo Pereira, providências visando à indenização legalmente cabível”, escreveu Dino em sua conta no Twitter.
Genivaldo morreu, em 2022, em face de uma ação de policiais rodoviários federais, em Sergipe. É clara a responsabilidade civil, à luz da Constituição. Determinei ao nosso Secretário de Acesso à Justiça, Marivaldo Pereira, providências visando à indenização legalmente cabível.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) January 6, 2023
A vítima foi morta em uma abordagem da PRF por estar sem capacete enquanto conduzia uma motocicleta. Genivaldo foi asfixiado em uma “câmara de gás improvisada dentro da viatura”. Os policiais jogaram gás no interior do camburão e deixaram a vítima presa no veículo fechado.
O caso, que aconteceu em 25 de maio de 2022, teve muita repercussão, pois a tortura contra Genivaldo foi gravada. Três policiais foram denunciados por abuso de autoridade e homicídio qualificado, por usar asfixia e sem possibilidade de meios de defesa.