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Dino alfineta alvos de operação contra Mauro Cid, pai e Wassef: “Caminho clássico para corrupção”

Operação da PF investiga peculato e lavagem de dinheiro por parte de Mauro Cid, o pai dele, Frederick Wassef e tenente do Exército

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida do Ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP) Flávio Dino (PSB) se pronunciou, nas redes sociais, sobre a Operação Lucas 12:2, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (11/8). A ação tem como alvo o general do Exército Mauro César Lourena Cid; o filho dele, o tenente-coronel Mauro Cid; o tenente do Exército Osmar Crivelatti, também ex-ajudante de ordem de Jair Bolsonaro; e o advogado Frederick Wassef.

“É um caminho clássico de corrupção e lavagem de dinheiro”, escreveu Dino.

Flávio Dino ainda postou no Twitter que “muitos veem como um crime ‘seguro'” e que, por isso, era preciso investigar o assunto. Apesar de não citar abertamente a operação e nem os alvos de mandados de busca e apreensão da PF, conforme noticiou a coluna do jornalista Igor Gadelha, no Metrópoles, a publicação ocorre no mesmo dia, e poucos minutos depois, dos grandes veículos de imprensa noticiarem o fato.

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O oficial ficou preso por quatro meses
Mauro Cid filma live de Bolsonaro quando era ajudante de ordens da Presidência
Conversa de Mauro Cid em suposta comercialização de presentes recebidos no exterior
Joias entregues por Bolsonaro à União
Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021
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Mauro Cid mudou estratégia de defesa e contou o que sabe à PF

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O oficial ficou preso por quatro meses

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Mauro Cid filma live de Bolsonaro quando era ajudante de ordens da Presidência

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Conversa de Mauro Cid em suposta comercialização de presentes recebidos no exterior

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Joias entregues por Bolsonaro à União

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Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021

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Estojo entregue ao ex-presidente Bolsonaro contendo kit com relógio com pulseira em couro, par de abotoaduras, caneta rosa gol, anel e um masbaha rose gold, todos da marca suíça Chopard

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Confira o post de Flávio Dino

Entenda a operação

A relação entre venda de presentes oficiais e o nome de Mauro Cid apareceu há alguns dias. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro teve acesso a e-mails em que o tenente-coronel Mauro Cid negocia um relógio Rolex, de US$ 60 mil (cerca de R$ 300 mil), recebido em viagem oficial.

A Operação Lucas 12:2 investiga atuação de associação criminosa de peculato e lavagem de dinheiro. De acordo com a corporação, os investigados utilizariam “a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior”.

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