Dino oferece Força Nacional para conter rebelião em presídio no Acre
Dois policiais penais foram feitos reféns em princípio de motim no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro em Rio Branco (AC)
atualizado
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O ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino ofereceu, nesta quarta-feira (26/7), o uso da Força Nacional para conter a rebelião no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco (AC). Ele entrou em contato com o governador do estado, Gladson Cameli (PP-AC).
“Recebi dele a garantia de total apoio das forças de segurança do governo federal neste momento de crise”, escreveu o governador nas redes sociais. “O governo do Acre está atento e agiu para garantir uma rápida solução. Agradeço ao ministro e ao governo federal pela disponibilidade em nos atender com rapidez e prontidão.”
Dino afirmou que a equipe federal está “à disposição para auxiliar no que for cabível” na “crise no sistema penitenciário estadual do Acre“.
Veja as publicações:
De acordo com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), dois policiais penais foram feitos reféns. A rebelião começou na manhã desta quarta-feira (26/7).
A nota do governo do estado informa, ainda, que presos do pavilhão de isolamento iniciaram um motim enquanto 20 policiais penais faziam a segurança do local. Além da polícia penal, a Polícia Militar, o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) atuam para conter a rebelião.
Um dos agentes que foi feito refém foi ferido com um tiro de raspão no rosto e encaminhado ao pronto-socorro da cidade. Ao menos 13 detentos participam do movimento, de acordo com a Sejusp.
“O Governo do Estado do Acre, por meio da Sejusp, instalou um Gabinete Institucional de Crise para apresentar medidas e respostas rápidas”, informou a secretaria em nota.
Além disso, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) mobilizou uma equipe de apoio para auxiliar na crise. Operadores de inteligência foram enviados para a região. O órgão também disponibilizou 40 homens de sua força-tarefa operacional para serem deslocados rapidamente para o Acre, em caso de necessidade, com o objetivo de reforçar as ações de controle da situação e garantir a segurança dos envolvidos.