Dino marca ida à Câmara após negar convocações: “Não escondemos nada”
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve oficializar o convite de uma comissão geral com Dino para 12 de dezembro
atualizado
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Após faltar a três convocações da Comissão de Segurança Pública e Crime Organizado (CSP) da Câmara dos Deputados, o ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) disse que deve participar de uma comissão geral no plenário da Casa para responder aos questionamentos dos parlamentares.
A declaração foi feita nesta quarta-feira (22/11). Segundo Dino, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve oficializar uma audiência para 12 de dezembro. A ideia é de que todas as comissões que realizaram convites a Dino possam participar da sessão e fazer questionamentos.
A falta do ministro à última convocação, prevista para terça-feira (21/11), irritou parlamentares da CSP. Nesta quarta, Dino afirmou que “não tem nada a esconder”, mas disse que tem sido alvo de convocações excessivas.
“Sou o recordista da história de convocações do Congresso Nacional. A essas alturas tenho mais de 120 convocações e convites, especialmente na Câmara, mas também no Senado. Já atendi várias, mas evidentemente é impraticável. É dinheiro público que seria gasto no atendimento de 120 convites e convocações que às vezes se repetem”, afirmou.
Segundo Dino, a equipe do Ministério da Justiça e Segurança Pública aguarda a oficialização da data da comissão geral.
“Estou pronto para vir na Câmara e no Senado no momento em que for marcado. Não devemos nada a ninguém, não escondemos nada e fazemos todos os debates em público, respeitamos o Congresso”, pontuou.
Na última terça-feira (21/11), Dino se negou, novamente, ae comparecer à Comissão de Segurança Pública. Em ofício encaminhado a Lira, o ministro reiterou que é alvo de ameaças proferidas por parlamentares e, por isso, falta segurança para comparecer àquele colegiado.