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Dino: Justiça não poderia intervir na segurança do DF durante atos

Nas rede sociais, Flávio Dino afirmou que a pasta só teria competência da segurança do DF após intervenção federal

atualizado

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Ministro da Justiça, Flávio Dino, aponta para frente durante coletiva no Palácio da Justiça - Metrópoles
1 de 1 Ministro da Justiça, Flávio Dino, aponta para frente durante coletiva no Palácio da Justiça - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, voltou a se defender neste sábado (14/1) a respeito dos atos antidemocráticos ocorridos no último domingo (8/1), em Brasília. Segundo ele, “o Ministério da Justiça não comanda policiamento ostensivo nem segurança institucional”.

A intervenção federal foi instalada por Luíz Inácio Lula da Silva (PT) na tarde de domingo, após os invasões à sede dos Três Poderes por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento é válido até 31 de janeiro.

Com a medida, as Forças Armadas atuam para a retomada da ordem pública. “Quem tem que fazer a segurança do DF é a polícia do DF, que não fez. Por incompetência e má-fé das pessoas que cuidam da segurança do DF”, disse o petista ao anunciar a intervenção.

Bolsonaristas culpam ministro

Na última quarta-feira (11/1), o deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) encaminhou notícia-crime contra Dino por omissão intencional nos atos terroristas. O documento foi encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele pede que, caso a denúncia se comprove, Dino seja preso preventivamente.

A solicitação, no entanto, foi arquivada.

Destruição no centro de Brasília

Aos gritos de “faxina geral” e ao som do Hino Nacional, bolsonaristas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na tarde deste domingo (8/1), em protesto contra a vitória de Lula nas eleições 2022.

Extremistas invadiram o Congresso Nacional sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.

Vidraças, cadeiras e mesas dos dois prédios públicos foram quebradas. Funcionários do Congresso Nacional que estavam de plantão também foram ameaçados.

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