Dino e Janja participam de lançamento de mapa sobre exploração sexual
Projeto da PRF mostra que número de pontos das rodovias com maior risco de exploração sexual de crianças diminuiu no governo Bolsonaro
atualizado
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, participaram do lançamento da 9ª edição do Projeto Mapear nesta quarta-feira (31/5). O projeto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) identifica pontos das rodovias com maior risco de ocorrências de exploração sexual de crianças e adolescentes em condições de vulnerabilidade.
Diretor-geral da PRF, Fernando Oliveira e integrantes da polícia apresentaram o resultado do projeto durante cerimônia no Palácio da Justiça, em Brasília. Houve queda no número de pontos mais críticos nos anos de 2021 e 2022.
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Os números do projeto revelaram uma queda dos pontos críticos nas rodovias federais quando se compara os anos de 2019 e 2020 com 2021 e 2022, ainda durante o governo Bolsonaro. O Projeto Mapear começou há mais de 15 anos, no primeiro governo Lula, e foi feito em conjunto com a Childhood Brasil, organização sem fins lucrativos criada pela rainha Silvia da Suécia.
“Não são programas de governo, sao programas de estado. Tem que transpassar governos. Não importa qual presidente esta sentado naquela cadeira. Parabenizo a PRF que não se deixou abater mesmo diante de todas as adversidades que a gente viveu a respeito dos direitos humanos no nosso pais”, avaliou Janja durante sua fala. O ministro Flávio Dino destacou que o Projeto Mapear se manteve em “anos de trevas”.
Esse levantamento sobre a exploração sexual nas rodovias foi criado para embasar ações do governo e da sociedade civil ao pensar políticas e ações para combater violência sexual.
Duas operações da segurança pública já usam dados desse mapeamento em suas ações. São elas a Operação Domiduca, da PRF, e a Operação Caminhos Seguros, que é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao MJSP.
O evento de lançamento do resultado do projeto também teve falas do futuro defensor público geral, Igor Roque, da secretária executiva do Ministério de Direitos Humanos, Rita de Cássia, do procurador do Ministério Público do Trabalho Paulo Neto, da representante do Childhood Brasil, Eva Cristina Dengler, e da deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO).