Dino e chefe da PF falam sobre operação contra CACs ilegais
Polícia Federal cumpriu mandados de prisão contra pessoas que tinham armas de fogo apesar de responderem por crimes
atualizado
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, falaram com a imprensa nesta quinta-feira (4/ 5), no Palácio da Justiça, em Brasília, sobre a operação da PF que prendeu caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) ilegais.
Durante a manhã, a PF cumpriu mandados de prisão em várias unidades da Federação contra pessoas que tinham arma registrada pelo Exército, mas possuíam mandados de prisão contra elas. Ou seja, CACs que não tinham os requisitos legais de idoneidade.
Veja a coletiva:
Entre os presos, há casos de mandado de prisão por abuso sexual de criança, homicídio, Maria da Penha e até por atraso no pagamento de pensão alimentícia.
A operação, batizada de Day After, acontece um dia depois do prazo final do recadastramento de armas de fogo no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), administrado pela PF. Um total de 99% das armas de fogo de uso restrito foram recadastradas.
Nos primeiros dias do governo Lula, decretos do governo Bolsonaro que facilitavam a venda de armas de fogo foram suspensos e se iniciou um recadastramento de armas compradas desde 2019. O objetivo foi unificar o banco de dados de armas, antes dividido em dois.