Dino diz que PF abriu inquérito para investigar a morte de Heloísa
O ministro de Justiça e Segurança Pública (MJSP) afirmou que ainda não pode decidir sobre instituições envolvidas no óbito da menina Heloísa
atualizado
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O ministro de Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino, se manifestou nas redes sociais após a morte da menina Heloísa dos Santos Silva, 3 anos, neste sábado (16/9). Ela havia sido baleada na coluna e na cabeça durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, no começo deste mês.
Ele adiantou que a Polícia Federal (PF) elaborou um inquérito policial, que será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) e à Justiça.
Dino afirmou que a responsabilidade do crime está em apuração desde sexta-feira (8/9), data do crime.
A PRF também elaborou uma nota de pesar sobre o assunto, divulgada pelo ministro, na qual presta condolências e solidariedade à família da menina.
Veja a manifestação do ministro:
Abaixo, a manifestação da Polícia Rodoviária Federal sobre a tragédia de hoje.
Quanto à apuração de responsabilidade administrativa, reitero que o processo administrativo foi instaurado no mesmo dia da ocorrência. Minha decisão só pode ser emitida ao final do processo, como a… pic.twitter.com/Z29Dc6VeUW— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) September 16, 2023
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes também se manifestou sobre o assunto nas redes sociais, demonstrando indignação com a morte da menina Heloísa.
Caso Heloísa
Heloísa estava em um carro de passeio com os pais, a tia e uma irmã, quando o veículo passou a ser perseguido por uma viatura da PRF. Os policiais atiraram contra o carro, e a criança foi atingida na coluna e na cabeça.
A perseguição aconteceu em uma via expressa na altura do município de Seropédica (RJ). Os policiais alegaram que o carro tinha registro de roubo, mas o pai da criança alegou que havia comprado o automóvel recentemente e não sabia da irregularidade.
Os policiais foram imediatamente afastados da PRF, e o Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a prisão deles.