Dino diz que já há indicações da autoria das mortes de médicos no Rio
Sem dar detalhes sobre a investigação, ministro da Justiça Flávio Dino comentou sobre as execuções de três médicos na Barra da Tijuca no Rio
atualizado
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), disse que a polícia já tem indicações dos autores das mortes de três médicos, executados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5/10). Um dos mortos é irmão da deputada Sâmia Bonfim (Psol).
“Falei a pouco com a nossa equipe que está no Rio de Janeiro e eles estão firmes junto com a Polícia Civil na convicção de que vão elucidar esse crime, porque há indicações já que podem conduzir para a configuração da materialização da autoria do delito”, declarou o ministro.
Dino falou sobre as execuções durante um evento em Salvador, na Bahia, estado que vive uma crise na segurança pública. Apesar do foco do evento ser parcerias dos governos estadual e federal, o ministro da Justiça acabou sendo mais questionado sobre o crime no Rio. Dino disse que falou com Lula (PT) e o governador do Rio Cláudio Castro (PL) sobre o caso, logo pela manhã.
Apoio da Polícia Federal
O diretor da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, que também estava no evento na Bahia, também comentou sobre as investigações.
A PF está auxiliando nas investigações da Polícia Civil do Rio com a parte de inteligência e tecnologia.
“Colocamos a disposição nosso parque tecnológico, equipamentos, não só de inteligência, mas balística, imagens, assessorando e apoiando a Polícia Civil para elucidação desse delito”, afirmou.
Os médicos assassinados bebiam cerveja em um quiosque na beira da praia, quando foram surpreendidos por homens armados com fuzis que desembarcaram de um veículo e dispararam mais de 30 vezes.
Morreram os médicos Marcos Corsato, Diego Ralf Bonfim e Perseu Ribeiro Almeida. O médico Daniel Sonnewend Proença ficou gravemente ferido e foi hospitalizado.