Dino desconversa sobre Cappelli no Ministério da Justiça: “Não opino”
Ministro da Justiça foi indicado ao Supremo Tribunal Federal e evitou comentar sucessor à frente da pasta
atualizado
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, continua nesta quinta-feira (30/11) as visitas a gabinetes de senadores em busca de votos para a sabatina voltada à sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Perguntado sobre quem assumirá o ministério que ocupa, ele evitou se pronunciar sobre um dos principais nomes cotados: Ricardo Capelli, atual secretário-executivo.
“Eu tenho absoluta certeza de que o chefe do Poder Executivo, presidente eleito pelo povo brasileiro, vai fazer as reflexões e os diálogos, mas não me parece que agora”, afirmou a jornalistas.
“Certamente não vai ser uma agonia de dezembro, vocês vão ter um tempo longo para acompanhar esse tema, e hoje temos meras especulações, que são normais também, e ótimos nomes”, continuou. “Eu fico vendo uma ou outra especulação, não opino, não me cabe, até porque ainda vou ser sabatinado. Se o presidente pedir a minha opinião, eu darei, se ele não pedir, evidentemente ele ouvirá as pessoas que acha cabíveis.”
Dino disse ter certeza de que, independentemente do nome escolhido, as políticas do ministério da Justiça terão continuidade.
Veja o momento:
Com a saída de Dino da pasta, membros do governo discutem possível divisão entre Justiça e Segurança Pública, já dada como certa. Além de Ricardo Capelli, outros nomes cotados são o da ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o do ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski, que viajou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Oriente Médio.
A sabatina de Dino na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado está marcada para o dia 13 de dezembro, assim como a do indicado para a Procuradoria-Geral da República (PGR), Paulo Gonet.