Dino condena terrorismo no DF: “Não é a lei do mais forte”
A declaração de Flávio Dino foi feita durante a posse do novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, nesta terça (10/1)
atualizado
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, condenou, nesta terça-feira (10/1), os ataques terroristas contra a sede dos Três Poderes, em Brasília.
“Não somos e não podemos ser adeptos do vale tudo. Não é a lei do mais forte, os fins não justificam os meios por mais nobres que eventualmente eles sejam”, afirmou o ministro.
Dino também disse que respeita as diferenças e opiniões políticas, mas que a democracia deve ser respeitada por todos. Além disso, o ministro ressaltou a omissão de autoridades no caso.
“A tragédia foi feita também por agentes públicos nesses anos todos, por ação ou omissão, e temos que livrar dessa contaminação indevida”, pontuou.
Interferências na PF
Durante a posse, o novo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que interferências na corporação “não serão permitidas”.
“Nossa atuação será sempre pautada pelo estrito cumprimento da lei e pelos princípios do estado democrático de direito. Esses serão o norte inafatável na gestão da investigações policiais, que serão coordenadas com base no trinome da qualidade da prova, autonomia investigativa e responsabilidade, com absoluto rigor em relação a desvios e funcionalismos”, afirmou Andrei.
Andrei Rodrigues é policial federal desde 2002. Ele atuou como chefe da equipe de segurança do então candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva, na campanha de 2022, e da então candidata Dilma Rousseff, em 2010.