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Dieese: 47,3% dos reajustes salariais em julho ficaram sem ganho real

Dados apontam que apenas 31,8% das alterações na folha de pagamento tiveram ganhos reais acima da inflação

atualizado

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1 de 1 supersalários - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieesse) apontam que 47,3% dos reajustes salariais tiveram um aumento abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em julho, que foi de -0,60%. De acordo com o departamento, apenas 31,8% das correções salariais apresentaram um ganho real acima da inflação – na verdade, uma deflação de 0,68%.

A variação média dos salários continuou negativa e atingiu -1,1% nos últimos 15 meses. Com isso, aqueles que tiveram algum reajuste nesse período de tempo ainda continuam abaixo da inflação e sem ganho real.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Segundo o Dieese, reajustes acima da inflação nos sete primeiros meses foram registrados principalmente no setor de comércio, com 69,6% de correções acima ou iguais ao INCP, seguido pela indústria, com 65%.

No entanto, o departamento destaca que o setor industrial foi responsável pelo maior percentual de reajustes acima da inflação, com 26,9%. Já o setor de serviços registrou 52,6% das correções abaixo da inflação.

Um destaque para a Região Sul, que registrou 74,6% dos reajustes iguais ou superiores à inflação. No Centro-Oeste, as correções atingiram apenas 32% dos casos.

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